ASPECTOS HISTÓRICOS, LINGUÍSTICOS E CULTURAIS IMPLICADOS NO USO DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

A comunidade surda atua com persistência por espaço e reconhecimento diante da sociedade ouvinte. A Libras é uma língua estruturada e desenvolvida para auxiliar a comunicação entre as pessoas surdas e ouvintes.  A comunidade surda vivenciou uma trajetória histórica de muita luta para a conquista des...

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Veröffentlicht in:Revista Foco 2024-10, Vol.17 (10), p.e6371
Hauptverfasser: Carvalho, Edineide Paslandim Neto de, Carvalho, Philipe Lira de, Dias, Marcos Antônio Negreiros, Melo, Frank Cynatra Sousa, Melo, Luciane Silva
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:A comunidade surda atua com persistência por espaço e reconhecimento diante da sociedade ouvinte. A Libras é uma língua estruturada e desenvolvida para auxiliar a comunicação entre as pessoas surdas e ouvintes.  A comunidade surda vivenciou uma trajetória histórica de muita luta para a conquista dessa língua, e dos seus direitos cidadãos. Como objetivo do trabalho buscou-se apreender os aspectos históricos, linguísticos e culturais implicados no uso da Libras. Com esse propósito, a proposta metodológica seguiu os princípios da pesquisa qualitativa com a utilização do estudo bibliográfico. Como resultado da pesquisa, para elucidar detalhes sobre o oralismo, uma prática na qual o surdo era tratado como alguém que teria que aprender a língua portuguesa de forma sinalizada e os retrocessos que afetaram sua formação educacional, o bilinguismo emerge como sendo uma opção de ensino. Apesar da relação de desigualdade entre surdos e ouvintes no tocante a essa proposta, pois a perspectiva que ainda impera é a do ouvinte, ficando a comunidade surda, enquanto minoria, sempre em segundo plano. Ademais, a Libras como qualquer outra língua, é viva e dinâmica, sendo importante que a comunidade surda esteja sempre envolvida, interagindo e exercendo sua cidadania e sempre voltada para a busca de uma educação contextualizada com maiores possibilidades de romper as concepções estereotipadas sobre a surdez como deficiência e incapacidade intelectual.
ISSN:1981-223X
1981-223X
DOI:10.54751/revistafoco.v17n10-025