APRECIAÇÃO DA COMUNICAÇÃO DE MÁS NOTÍCIAS CLÍNICAS POR GRADUANDOS DE MEDICINA DE UMA UNIVERSIDADE FEDERAL
O objetivo deste estudo foi identificar a opinião de graduandos do internato médico da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) sobre o seu próprio conhecimento a respeito da comunicação de más notícias (CMN) aos pacientes, enfocando o protocolo SPIKES. Trata-se de um estudo observacional, transversal...
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Veröffentlicht in: | Revista Foco 2023-06, Vol.16 (6), p.e2328 |
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Hauptverfasser: | , , , , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | O objetivo deste estudo foi identificar a opinião de graduandos do internato médico da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) sobre o seu próprio conhecimento a respeito da comunicação de más notícias (CMN) aos pacientes, enfocando o protocolo SPIKES. Trata-se de um estudo observacional, transversal, de abordagem quantitativa, envolvendo 106 estudantes de medicina do 50 e 60 anos do Centro de Ciências Médicas/UFPB. A coleta de dados foi realizada por meio da autoadministração de um questionário contendo questões demográficas, sobre aprendizagem de comunicação de más notícias durante a graduação e conhecimento do protocolo SPIKES, do acrônimo em inglês que se refere a seis passos recomendados para comunicação de más notícias. A amostra apresentou equivalência percentual quanto ao sexo, idade entre 21 e 40 anos (média: 25,6; desvio-padrão: 3,7 anos); 71,7% solteiros e 55,7% brancos (55,7%). Observou-se que 83,9% revelaram ter recebido orientação sobre CMN, a maioria antes do internato, 34,9% consideravam boa sua capacidade de CMN e 47,2%, regular. A principal dificuldade referida na CMN foi ser honesto sem tirar a esperança do doente (40,6%) enquanto 64,2% referiram sentir-se não muito confortável nesse tipo de comunicação. Verificou-se que 65,1% da amostra conheciam o SPIKES, 44,5% o consideravam prático o seu, e o item mais difícil de aplicar foi referido como reconhecer o quanto o paciente gostaria de saber (29,2%). Conclui-se que a maioria dos estudantes conhecia a existência e o conteúdo de protocolo estruturado para comunicar más notícias, além de considerá-lo uma estratégia prática na sua futura vivência como médico, porém não parecem se sentir confiantes para praticar a CMN e mais estudantes do sexo feminino referiram se sentir desconfortáveis na sua execução. |
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ISSN: | 1981-223X 1981-223X |
DOI: | 10.54751/revistafoco.v16n6-116 |