IMPACTO DA PANDEMIA DO COVID-19 NO RASTREIO DO CÂNCER DE COLO UTERINO EM SALVADOR: ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO

INTRODUÇÃO: Houveram mudanças no perfil de atendimento à saúde, restringindo os exames de rastreamento do câncer de colo uterino, em prol da urgência da pandemia do COVID-19. Essa neoplasia é uma importante causa de morte. Salvador fomenta um nível de desigualdade enorme, tornando discrepante a info...

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Veröffentlicht in:Revista Foco 2023-01, Vol.16 (2), p.e723
Hauptverfasser: Mendes, Luiz Marcelo Santana, Vieira, Letícia Maria de Almeida, Leite, Laise Melo Bastos, Filho, Geraldo Ramos Ribeiro, Moreira, Dara Julia Silva, Araújo, Victor Arthur Soares Costa, Barreto, Bianca Neto, Meneses, José Valber Lima
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:INTRODUÇÃO: Houveram mudanças no perfil de atendimento à saúde, restringindo os exames de rastreamento do câncer de colo uterino, em prol da urgência da pandemia do COVID-19. Essa neoplasia é uma importante causa de morte. Salvador fomenta um nível de desigualdade enorme, tornando discrepante a informação para alguns públicos, afetando-se mais durante o período pandêmico. OBJETIVO: Analisar o impacto da pandemia do COVID-19 no rastreamento do câncer de colo de útero em Salvador. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo, transversal e de abordagem quantitativa. Foram coletados dados de exames citopatológicos, biópsias e radioterapia do Sistema de Informações Ambulatoriais do DATASUS, entre 2019 e maio de 2022. Além, das taxas de mortalidade da neoplasia pelo INCA. RESULTADOS: Observou-se a queda da coleta de material do colo de útero para exame citopatológico em 2020 de 74%(8.280), em 2021 de 78,5%(6.860) e em 2022 até maio de 80,9%, quando comparado ao mesmo período de 2019(31.964). Os números das biópsias também são destoantes, em 2019 apresentou 3.685 exames, com redução percentual de 50,2% (1.836) em 2020 e de 5,1% (3.496) em 2021.Com relação a radioterapia em 2020 aumentou 50,7%(416), em 2021 46,7%(405), visto que em 2019, foram realizados apenas 276 procedimentos. A taxa de mortalidade passou de 5.33/100 mil mulheres em 2019, para 4.60/100 mil mulheres em 2020. CONCLUSÃO: A pandemia do COVID-19 reduziu drasticamente a procura ao atendimento ginecológico na cidade de Salvador, prejudicando a identificação precoce das lesões precursoras para o devido tratamento, e isso pode levar a complicações subsequentes.
ISSN:1981-223X
1981-223X
DOI:10.54751/revistafoco.v16n2-025