INSERÇÃO DE PESSOAS TRANS NO MERCADO DE TRABALHO: UM RECORTE DO INTERIOR DA PARAÍBA
A transgeneridade, na nossa sociedade é considerada uma abjeção, as vidas das pessoas trans são postas à margem. Isso porque fogem do padrão posto pelo patriarcado, o binarismo homem/mulher, que se determina pelo sexo biológico. A transgeneridade engloba particularidades de vivências, como, a traves...
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Veröffentlicht in: | Revista Foco 2023-10, Vol.16 (10), p.e2923 |
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Hauptverfasser: | , , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | A transgeneridade, na nossa sociedade é considerada uma abjeção, as vidas das pessoas trans são postas à margem. Isso porque fogem do padrão posto pelo patriarcado, o binarismo homem/mulher, que se determina pelo sexo biológico. A transgeneridade engloba particularidades de vivências, como, a travestilidade e a transexualidade, conceitos que serão explicados ao longo da pesquisa. 90% das pessoas transexuais e travestis têm como fonte de renda a prostituição. Refletindo a ausência de direitos humanos e da dignidade das pessoas trans, o que afeta a sua saúde mental, demandando da psicologia um posicionamento muito além de não considerar a transgeneridade uma patologia, é necessário compreender fatos históricos e contextos, para poder refletir e trabalhar a saúde mental das pessoas trans, respeitando suas histórias, e, principalmente, a subjetividade de cada um. Partindo dessa compreensão, objetiva-se entender quais são os desafios que permeiam a inserção de pessoas trans no mercado de trabalho no interior da Paraíba. Essa pesquisa é de caráter qualitativo e exploratória. Os dados da pesquisa foram levantados, utilizando-se da entrevista e de questionário sociodemográfico como instrumentos. As entrevistas foram feitas pela amostragem SnowBall (bola de neve). Os dados obtidos foram trabalhados e analisados sob teoria da análise do discurso de Orlandi. Resultando na compreensão de que os fatores que dificultam as possibilidades de inserção no mercado de trabalho são em grande parte o preconceito e falta de acesso à educação. Sendo o capitalismo detentor do poder que sustenta esses corpos na margem, como maneira de puni-los por sua vivência trans, dificultando o processo de identificação dessas pessoas e posteriormente o seu processo transexualizador. |
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ISSN: | 1981-223X 1981-223X |
DOI: | 10.54751/revistafoco.v16n10-124 |