Amicus curiae à solicitação de opinião consultiva formulada pela Comissão Americana de Direitos Humanos sobre Enfoques Diferenciados em Matéria de Pessoas Privadas de Liberdade

Trata-se de razões de amicus curiae apresentadas à Corte Interamericana de Direitos Humanos pelo Núcleo de Estudos em Sistemas de Direitos Humanos e Clínica de Acesso à Justiça e Educação nas Prisões da Universidade Federal do Paraná, por ocasião da Solicitação de Opinião Consultiva (OC) número 29 f...

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Veröffentlicht in:Revista da Faculdade de Direito UFPR 2021-08, Vol.66 (2), p.253
Hauptverfasser: Giamberardino, André Ribeiro, Fachin, Melina Girardi, Bellegard, Alicia Marcy de Carvalho, Ribas, Ana Carolina, Goldman, Bárbara Antunes, Soares, Carolina Borges, Bonatto, Marina, Volz, Muriel Brenna, Vicente, Alana Emanuelle Plucinski, Licnerski, Amanda Filas, Miyashiro, Ana Julia Amaro, Correia, Bianca Ketlyn Anderle, Ramos, Catarina Mendes Valente, Martins, Dilermando Aparecido Borges, Moriggi, Fernanda De Amo, Ferreira, Giovanny Padovam, Zarnicinski, Igor Maestrelli, Taques, João Daniel Vilas Boas, Nascimento, Larissa Anacleto do, Lopes, Marília Martins, Borsato, Paola Soldatelli, Barbieri, Paula Gabriela, Oliveira, Pedro Cezar Grigio de, Santos, Sthefany Felipp dos, Bocchi, Valentina Maria Penso
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:Trata-se de razões de amicus curiae apresentadas à Corte Interamericana de Direitos Humanos pelo Núcleo de Estudos em Sistemas de Direitos Humanos e Clínica de Acesso à Justiça e Educação nas Prisões da Universidade Federal do Paraná, por ocasião da Solicitação de Opinião Consultiva (OC) número 29 formulada pela Comissão Americana de Humanos à Corte Interamericana, sobre enfoques diferenciados em matéria de pessoas privadas de liberdade. A peça parte do contexto da pandemia da COVID-19 que aguçou vulnerabilidades e sujeitou a população carcerária como um todo a um quadro de hipervulnerabilidade, diante das medidas sanitárias que implicam em redução de direitos e em fragilização dos meios de fiscalização. Ainda, avança sobre outros contextos de vulnerabilidades superpostas como em relação às mulheres transgênero, o público LGBTQI+, mulheres gestantes, lactantes e acompanhadas de crianças no cárcere. Por fim, ataca-se as ausências da solicitação de OC em relação à outras vulnerabilidades não elencadas explicitamente pela solicitação da CIDH, como é o caso de pessoas com deficiência privadas de liberdade, com especial ênfase à deficiência visual e aos casos de necessidade de uso de cadeiras de rodas que necessitam de cuidados específicos e inexistentes no sistema penitenciário.
ISSN:0104-3315
2236-7284
DOI:10.5380/rfdufpr.v66i2.80811