CLUSTERIZAÇÃO DE SISTEMAS DE MANEJOS E A CONSTRUÇÃO DE INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE UTILIZANDO A METODOLOGIA MESMIS NO TERRITÓRIO PORTAL DA AMAZONIA
O governo brasileiro apoiou irrestritamente a ocupação da Amazônia Legal com créditos altamente subsidiados para substituir a floresta por atividades agropastoris com a justificativa de que precisava ocupar aquela região para soberania nacional. Deste modo, o governo federal investiu fortemente na r...
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Veröffentlicht in: | Ra'e ga 2018-03, Vol.43, p.23 |
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Hauptverfasser: | , , , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | O governo brasileiro apoiou irrestritamente a ocupação da Amazônia Legal com créditos altamente subsidiados para substituir a floresta por atividades agropastoris com a justificativa de que precisava ocupar aquela região para soberania nacional. Deste modo, o governo federal investiu fortemente na região, sem nenhuma preocupação ambiental. O objetivo deste trabalho foi identificar agrupamentos familiares homogêneos e o nível de degradação socioambiental desses clusters na Microbacia Hidrográfica Mariana (MBM) localizada no município de Alta Floresta/MT, situada no Território Portal da Amazônia. Para tanto foram estudados os atributos físicos e químicos dos solos, análise das águas superficiais, realização de entrevistas semiestruturadas e aplicação da metodologia MESMIS (Marco para la Evaluación de Sistemas de Manejo de Recursos Naturales) para construção de indicadores de sustentabilidade socioambiental. Na clusterização empregou-se quatro técnicas de Estatística Multivariada, as quais indicaram dois sistemas de manejos na microbacia. Com as 56 famílias pesquisadas foram construídos indicadores para comparar a sustentabilidade entre eles. O marco MESMIS identificou que aquele espaço rural encontra-se muito longe do ideal de sustentabilidade tendo em vista o baixo índice agregado obtido no cluster 1 (35%) e no cluster 2 (35,2%), corroborado pela visão dos atores sociais urbanos que atingiu 40,2%, gerando o índice geral médio de 36,8%, indicando que a MBM encontra-se na condição “não sustentável ou crítica”. |
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ISSN: | 1516-4136 2177-2738 |
DOI: | 10.5380/raega.v43i0.48787 |