Arquivo, memória e ditadura em três documentários subjetivos
Neste artigo, analisamos três filmes que se inserem na tradição do documentário em primeira pessoa – vertente na qual o diretor deixa os bastidores, ocupa a cena e partilha conosco algumas de suas aflições/inquietações, num transbordamento subjetivo surpreendente. São eles: Person (2007), de Marina...
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Veröffentlicht in: | História. Questões e Debates 2024-05, Vol.71 (2), p.143-168 |
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Hauptverfasser: | , |
Format: | Artikel |
Sprache: | por |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Neste artigo, analisamos três filmes que se inserem na tradição do documentário em primeira pessoa – vertente na qual o diretor deixa os bastidores, ocupa a cena e partilha conosco algumas de suas aflições/inquietações, num transbordamento subjetivo surpreendente. São eles: Person (2007), de Marina Person; Diário de uma busca (2010), de Flávia Castro; e Os dias com ele (2012), de Maria Clara Escobar. São obras dirigidas por filhas que, pela via cinematográfica, desejam reencontrar algo da trajetória dos seus pais; são produções que, com intenções e resultados diferentes, recorrem às imagens de arquivo para reelaborar uma memória familiar e assim recuperar histórias de vida que sofreram reviravoltas com a instauração do regime militar no Brasil em 1964. |
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ISSN: | 0100-6932 2447-8261 |
DOI: | 10.5380/his.v71i2.71600 |