CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E QUÍMICAS DE CAFÉS TORRADOS E MOÍDOS EXÓTICOS E CONVENCIONAIS

O presente trabalho refere-se à pesquisa de dois cafés exóticos comercializados no Brasil: o café Jacu, proveniente do estado de Espírito Santo, e o café Civeta procedente da Indonésia (cujos frutos maduros são ingeridos e “processados” no trato digestivo de animais). Suas características químicas e...

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Veröffentlicht in:Bolim do Centro de Pesquisa e Processamento de Alimentos 2013-07, Vol.31 (1)
Hauptverfasser: DUREK DE CONTI, MARY CARMEM MATÉ, KITZBERGER, CÍNTIA SORANE GOOD, SCHOLZ, MARIA BRÍGIDA DOS SANTOS, PRUDENCIO, SANDRA HELENA
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:O presente trabalho refere-se à pesquisa de dois cafés exóticos comercializados no Brasil: o café Jacu, proveniente do estado de Espírito Santo, e o café Civeta procedente da Indonésia (cujos frutos maduros são ingeridos e “processados” no trato digestivo de animais). Suas características químicas e físicas foram comparadas às de cafés torrados e moídos comerciais brasileiros (Tradicional, Superior ou Premium e Gourmet). Os valores referentes à composição centesimal, teor de cafeína (1,04 a 1,45%) e sólidos solúveis totais (24,50 a 32,23%) de todas as amostras atenderam aos limites preconizados pela legislação brasileira. Os cafés exóticos, Jacu e Civeta, apresentaram os maiores e menores parâmetros de cor, respectivamente (L* = 20,46 e 11,55; h* = 58,13 e 51,06 e C* = 21,00 e 14,85). Os maiores teores (média de 35,21 mg em equivalente de ácido gálico/g amostra) de compostos fenólicos totais foram verificados nos cafés Tradicional e Premium. Os cafés Jacu e Gourmet apresentaram os maiores teores de 5-ACQ (média de 0,65%) e de trigonelina (média 0,63 g/100 g amostra) e os menores teores de ácido nicotínico (média de 0,022 g/100 g amostra). O café Premium continha os maiores teores de açúcar total (1,37 g glicose/100 g amostra) e o café Tradicional mostrou o maior teor de açúcares redutores (0,27 g sacarose/100 g amostra). O café Gourmet apresentou a maior acidez titulável total (171,13 mL NaOH 0,1 N/100 g amostra) e o Premium a menor (121,31 mL NaOH 0,1 N/100 g amostra).
ISSN:0102-0323
1983-9774
DOI:10.5380/cep.v31i1.32720