Taxas de retrogradação e balanço sedimentar em praias sob risco muito alto de erosão no município de Ubatuba (Litoral Norte de São Paulo)
Cerca de 22% das praias arenosas do município de Ubatuba (Litoral Norte de São Paulo) encontram-se em risco muito alto de erosão. As causas do fenômeno são diversas, incluindo fatores naturais, como a elevação atual do nível do mar e mudanças na dinâmica costeira, e fatores antrópicos associados a d...
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Veröffentlicht in: | Quaternary and Environmental Geosciences 2009-06, Vol.1 (1) |
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Hauptverfasser: | , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Cerca de 22% das praias arenosas do município de Ubatuba (Litoral Norte de São Paulo) encontram-se em risco muito alto de erosão. As causas do fenômeno são diversas, incluindo fatores naturais, como a elevação atual do nível do mar e mudanças na dinâmica costeira, e fatores antrópicos associados a diversas intervenções ao longo da linha de costa e nas planícies costeiras. Um dos onze indicadores de erosão costeira monitorados nas praias paulistas é a retrogradação da linha de costa nas últimas décadas. Este trabalho apresenta os resultados dos estudos realizados em quatro praias de Ubatuba que estão sob risco muito alto de erosão costeira - Maranduba, Praia Grande, Barra Seca e Ubatumirim/Estaleiro, visando ao cálculo das taxas de retogradação das mesmas em fotografias aéreas de 1962, 1973 e 2001. Para o mapeamento dos polígonos praiais foram adotados os limites: superior – linha de vegetação permanente na planície costeira ou estruturas construídas pelo homem, e inferior – linha de água mais alta. Os cálculos das taxas de variação da linha de costa e do déficit sedimentar foram efetuados através dos métodos End Point Rate (EPR) e médias dos EPRs (AEPRs). Como esperado, os resultados mostraram que as praias analisadas apresentaram tendências erosivas nas últimas quatro décadas. A maior erosão foi observada na Praia Grande, que teve um recuo de 1,9 m/ano, seguida pelas praias de Barra Seca, com 0,78 m/ano, Estaleiro, 0,36 m/ano, Ubatumirim, 0,25 m/ano, e Maranduba, 0,17 m/ano. |
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ISSN: | 2176-6142 2176-6142 |
DOI: | 10.5380/abequa.v1i1.14489 |