AVALIAÇÃO DE MÉTODOS DE INTERPOLAÇÃO PARA ESPACIALIZAÇÃO DE DADOS DE TEMPERATURA DO AR NA BACIA DO RIO PARANAÍBA – BRASIL
Nas últimas décadas, a Climatologia Geográfica tem incorporado ferramentas de geotecnologias em suas pesquisas como os métodos de interpolação e espacialização de dados, permitindo um excelente ganho de tempo e qualidade no tratamento e análise da informação. Estes métodos se dividem principalmente...
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Veröffentlicht in: | Revista Brasileira de Climatologia (Impresso) 2019-09, Vol.25 |
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Hauptverfasser: | , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Nas últimas décadas, a Climatologia Geográfica tem incorporado ferramentas de geotecnologias em suas pesquisas como os métodos de interpolação e espacialização de dados, permitindo um excelente ganho de tempo e qualidade no tratamento e análise da informação. Estes métodos se dividem principalmente em determinísticos e geoestatísticos e possibilitam a análise espacial de elementos como temperatura e precipitação mesmo em áreas com baixa densidade de estações de monitoramento. Neste artigo, pretende-se comparar e analisar a eficiência de seis métodos, três determinísticos e três geoestatísticos, para interpolação e espacialização de dados de temperatura do ar na Bacia do Rio Paranaíba. Para o estudo, selecionou-se 34 estações automáticas do INMET na área da bacia e entorno considerando informações do mês de agosto de 2018 e as variáveis temperatura do ar média mensal, e temperatura instantânea às 09:00h, 15:00h e 21:00h (horário de Brasília) no dia 01 de agosto de 2018. Outras variáveis como altitude e direção de vertentes foram obtidas a partir do processamento de imagens de radar SRTM/NASA na resolução de 30m. Foram utilizadas ferramentas de Geotecnologias, especialmente as extensões 3D Analyst e Geoestatistical Analyst do Software ArcGIS 10.1®, licenciado para o Laboratório de Geoinformação da UFG – Regional Jataí. Observou-se que em áreas com baixa densidade de estações os métodos determinísticos apresentam um menor percentual de erro médio final, embora os métodos geoestatísticos forneçam dados mais exatos e com maior correlação entre os dados registrados e os dados estimados, permitindo inclusive a inserção de covariáveis como a altitude (Cokrigagem) que reduz o erro médio e aumenta a correlação entre dados registrados e estimados. Em geral, as estações apresentaram erro médio de até 1ºC, para mais ou para menos, chegando a valores superiores a 4ºC em estações utilizadas na parte externa da bacia para realizar a interpolação. |
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ISSN: | 1980-055X 2237-8642 |
DOI: | 10.5380/abclima.v25i0.64291 |