CARACTERÍSTICAS DOS NONAGENÁRIOS E CENTENÁRIOS QUE NÃO SAÍRAM DE CASA DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19

Introdução: Nonagenários e centenários é a faixa etária mais suscetível a desenvolver formas graves da COVID-19. Por isso foram intensamente orientados a não sair de casa, alterando a rotina deles e de sua rede de apoio. Objetivo: Observar as características dos nonagenários e centenários que passar...

Ausführliche Beschreibung

Gespeichert in:
Bibliographische Detailangaben
Veröffentlicht in:RBCEH : revista brasileira de ciências do envelhecimento humano 2020-12, Vol.17 (2)
Hauptverfasser: Aguirre, Francielle Bonett, Rocha, Josemara De Paula, Tiecker, Ana Paula, Ulrich, Vivian, Camargo, Liziane a Da Ros, Bós, Ângelo José Gonçalves
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
Tags: Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
Beschreibung
Zusammenfassung:Introdução: Nonagenários e centenários é a faixa etária mais suscetível a desenvolver formas graves da COVID-19. Por isso foram intensamente orientados a não sair de casa, alterando a rotina deles e de sua rede de apoio. Objetivo: Observar as características dos nonagenários e centenários que passaram a sair de casa com menor frequência durante a pandemia da COVID-19. Metodologia: Estudo transversal e analítico com nonagenários e centenários participantes do projeto Atenção Multiprofissional ao Longevo (AMPAL) avaliados por telefone usando um instrumento multidimensional. Avaliou-se características sociodemográficas e mudança na frequência que os participantes saem de casa. Resultados: Entre os 59 nonagenários e centenários entrevistados, 35 (59%) saiam de casa antes da COVID (71% mulheres, 20% moravam sozinhos e 42% eram entre 90-94 anos e entre 95-99 anos). Mantiveram-se saindo de casa na mesma frequência 10 entrevistados (28%), destes 50% eram homens, 30% moravam sozinhos e 60% tinham entre 95-99 anos. Antes da pandemia, 10,3% dos entrevistados realizavam as compras de seus alimentos, durante a COVID-19 apenas um entrevistado continuou a fazer compras, sendo este com diminuição da frequência que sai de casa. Conclusão: Boa parte dos entrevistados não saia de casa semanalmente antes da quarentena e o atual momento intensificou essa situação. O cenário contrapõe, de um lado, longevos que continuaram saindo, expondo-se ao risco de contrair a COVID-19 (principalmente homens, vivendo só e entre 95 e 99 anos), e de outro, a diminuição dessa atividade instrumental de vida diária importante para a manutenção funcional e da rede de apoio.
ISSN:1679-7930
2317-6695
DOI:10.5335/rbceh.v17i2.11992