EFEITOS DO ISOLAMENTO SOCIAL (COVID-19) SOBRE A MOBILIDADE DE NONAGENÁRIOS E CENTENÁRIOS: ESTUDO AMPAL

Introdução: A diminuição da mobilidade pode estar relacionada ao risco de quedas e ao isolamento social da COVID-19 principalmente em nonagenários e centenários. Objetivo: Investigar se o isolamento social da COVID19 alterou a mobilidade e força de membros inferiores em nonagenários e centenários. M...

Ausführliche Beschreibung

Gespeichert in:
Bibliographische Detailangaben
Veröffentlicht in:RBCEH : revista brasileira de ciências do envelhecimento humano 2020-12, Vol.17 (2)
Hauptverfasser: De Paula Rocha, Josemara, Pereira Grigol, Marlon Cássio, Luiz Fortes, Álvaro, Tiecker, Ana Paula, Breda Martins, Renata, Maura Rubert, Viviane, Gonçalves Bós, Ângelo José
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
Tags: Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
Beschreibung
Zusammenfassung:Introdução: A diminuição da mobilidade pode estar relacionada ao risco de quedas e ao isolamento social da COVID-19 principalmente em nonagenários e centenários. Objetivo: Investigar se o isolamento social da COVID19 alterou a mobilidade e força de membros inferiores em nonagenários e centenários. Métodos: Estudo longitudinal e observacional envolvendo nonagenários e centenários participantes do projeto Atenção Multiprofissional ao Longevo (AMPAL), avaliados quanto a mobilidade (facilidade de levantar-se de uma cadeira com e sem as mãos) e força de membros inferiores (teste de levantar e sentar -TLS). O teste foi considerado satisfatório se 5 repetições foram realizadas em 15 segundos. Foram calculadas e comparadas médias e frequências. Resultados: Participaram 31 nonagenários e centenários (74% mulheres, 93±3,4 anos) que realizaram as avaliações em uma das entrevistas de 2016 a 2018 e entre abril e agosto de 2020. A mobilidade piorou em 7% dos participantes para levantar-se da cadeira com as mãos e nenhuma para realizar o movimento sem o auxílio das mãos. No TLS, 21% (n=6) tiveram desempenho satisfatório antes da pandemia, e durante o isolamento, 22% (n=5). Conclusão: A maioria apresentou desempenho insatisfatório na mobilidade e no TLS tanto antes quanto durante o período pandêmico. O que indica que os longevos mantêm o risco aumentado para quedas, fraqueza de membros inferiores, diminuição da mobilidade e que podem estar em processo de decréscimo funcional. No entanto, o período de quarentena imposto (5 meses até o momento) ainda é curto para observar seus efeitos sobre o desempenho.
ISSN:1679-7930
2317-6695
DOI:10.5335/rbceh.v17i2.11961