SOBRECARGA DE CUIDADORES FAMILIARES DE IDOSOS HOSPITALIZADOS

Introdução: Doenças crônicas não transmissíveis são comuns em idosos, os quais podem apresentar descompensações e serem hospitalizados. No Brasil, o cuidado ao idoso é culturalmente realizado por um membro familiar. Muitas vezes, esse familiar assume a responsabilidade pelo cuidado de maneira repent...

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Veröffentlicht in:RBCEH : revista brasileira de ciências do envelhecimento humano 2020-12, Vol.17 (2)
Hauptverfasser: Arruda, Marcos Soares de, Macedo, Marcela Naiara Graciani Fumagale, Mota, Sonia Gonçalves da, Alves, Élen Dos Santos, Brito, Tábatta Renata Pereira de, Santos-Orlandi, Ariene Angelini dos
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:Introdução: Doenças crônicas não transmissíveis são comuns em idosos, os quais podem apresentar descompensações e serem hospitalizados. No Brasil, o cuidado ao idoso é culturalmente realizado por um membro familiar. Muitas vezes, esse familiar assume a responsabilidade pelo cuidado de maneira repentina, sem nenhum preparo prévio ou apoio, o que pode resultar em intensa sobrecarga. Nesse contexto, pesquisadores apontam que o esgotamento físico e mental pode influenciar negativamente a qualidade de vida do cuidador. Objetivo: Avaliar a sobrecarga de cuidadores familiares de idosos inseridos no contexto hospitalar. Método: estudo transversal, quantitativo, realizado com 98 cuidadores familiares de idosos que estavam internados na Santa Casa do município de São Carlos-SP. Foram utilizados os seguintes instrumentos: Questionário de caracterização do cuidador, do contexto de cuidado e Inventário de Sobrecarga de Zarit. Na análise descritiva dos dados foram estimadas distribuições de frequências, médias, desvios padrão e proporções. Resultados: a maioria dos cuidadores era do sexo feminino (88,8%), com média de idade de 54,1±13,5 anos e casadas (74,5%). Cuidavam do seu progenitor (45,4%) ou cônjuge (32,0%), há 51,6±84,3 meses, durante 16,2±7,7 horas por dia, sem treinamento prévio (81,6%). Em relação à sobrecarga, o escore médio obtido foi de 34,3±16,9 pontos. Todos os cuidadores entrevistados apresentaram algum nível de sobrecarga, sendo a sobrecarga moderada mais prevalente (49,5%), seguida de moderada a severa (25,8%). Conclusão: cuidadores familiares de idosos hospitalizados apresentaram alta prevalência de sobrecarga. Torna-se necessário identificar precocemente essa condição para que sejam planejadas intervenções para melhorar a qualidade de vida desses indivíduos.
ISSN:1679-7930
2317-6695
DOI:10.5335/rbceh.v17i2.11903