USO DE FÁRMACOS EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: POLIFARMÁCIA, MEDICAMENTOS INAPROPRIADOS E DUPLICIDADE TERAPÊUTICA

INTRODUÇÃO:o envelhecimento populacional é fato no Brasil,aumentando a prevalência de doenças crônicas, em especial as demenciais e neurológicas, que demandam maior cuidado dos idosos em instituições. Sabe-se que a população idosa residente em instituição de cuidado é considerada mais doente do que...

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Veröffentlicht in:RBCEH : revista brasileira de ciências do envelhecimento humano 2019-12, Vol.16 (2), p.12
Hauptverfasser: Dors Perotti, Marion, Cardoso Consoni, Paulo Roberto
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:INTRODUÇÃO:o envelhecimento populacional é fato no Brasil,aumentando a prevalência de doenças crônicas, em especial as demenciais e neurológicas, que demandam maior cuidado dos idosos em instituições. Sabe-se que a população idosa residente em instituição de cuidado é considerada mais doente do que a da comunidade, o que amplia a probabilidade de erros de prescrição¹, uso excessivo de fármacos ou sobreposição dos mesmos. Sendo assim, é necessário analisar com que frequência tais fatos ocorrem, para que mudanças sejam implementadas, diminuindo os erros em prescrições de idosos²,³,4.OBJETIVOS:avaliar o número de fármacos utilizado por idoso, a prevalência de polifarmácia, medicamentos inapropriados e duplicidade terapêutica.MÉTODOS:estudo transversal, realizado em residencial geriátrico de Canoas, RS. Foram analisados os 42 prontuários do local.Variáveis: número de medicamentos prescritos, classe farmacológica mais utilizada e interações medicamentosas.Sexo, idade e o diagnóstico principal dos pacientes também foram analisados.O estudo teve aprovação no Comitê de Ética e Pesquisa sob o número 3.361.728. RESULTADOS: dentre os 42 pacientes avaliados, 15 eram homens e 27 mulheres. A média de idade foi de 68 anos. O diagnóstico mais frequente foi Sequela de Acidente Vascular Cerebral não especificado, encontrado em 14 pacientes. A média de medicamentos utilizado por pessoa foi de 4.9, sendo que 23 pacientes apresentavam polifarmácia. Os medicamentos mais utilizados foram do aparelho cardiovascular (35%). Identificaram-se 87 interações potenciais em 12 pacientes e duplicidade terapêutica em 2 pacientes. O medicamento potencialmente inapropriado mais utilizados foi o alprazolam (4,3%).CONCLUSÕES: tendo em vista que os achados influenciam na qualidade de vida do idoso, é fundamental a avaliação do plano terapêutico.Por fim, prezar por uma farmacoterapia racional e segura é expressão de qualidade na assistência ao idoso.
ISSN:1679-7930
2317-6695
DOI:10.5335/rbceh.v16i2.10357