Gênero, "raça" e educação: em defesa de uma abordagem decolonial do currículo escolar e das práticas pedagógicas
O discurso falocêntrico ainda é muito vivo na sociedade brasileira. Essa vividez é um dos reflexos dos processos históricos, sociais e culturais, em que os diferentes corpos se encontram, regulados em uma matriz de poder masculina/heterossexual/reprodutiva/branca/cristã que produz desigualdades. Des...
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Veröffentlicht in: | Polyphonía (Universidade Federal de Goiás. Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação) 2023-12, Vol.34 (1), p.300-315 |
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Hauptverfasser: | , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | O discurso falocêntrico ainda é muito vivo na sociedade brasileira. Essa vividez é um dos reflexos dos processos históricos, sociais e culturais, em que os diferentes corpos se encontram, regulados em uma matriz de poder masculina/heterossexual/reprodutiva/branca/cristã que produz desigualdades. Dessa forma, este artigo tem como objetivo problematizar as relações entre currículo escolar, gênero e a partir da perspectiva decolonial. Para isso, e inspirados no método ensaístico, analisamos os estudos de autores e autoras que relacionam o currículo, a colonialidade do poder e a construção do gênero como produção de uma sociedade que reitera valores excludentes. Entendemos que as práticas escolares precisam contextualizar a realidade que vivenciamos e, sobretudo, tensionar processos histórico, social e cultural que constroem e regulam as diferentes subjetividades. Apontamos como caminho a decolonização do currículo escolar e o investimento em discussões que interseccionem a categoria de análise social com os marcadores de diferenças de classe e sexualidade. |
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ISSN: | 2236-0514 2238-8850 |
DOI: | 10.5216/rp.v34i1.77915 |