Discurso ambiental e a apropriação da natureza: o caso do Complexo Industrial Portuário de Suape – Pernambuco – Brasil
Na contemporaneidade, a questão ambiental está na ordem do dia de muitas corporações, sejam públicas, privadas ou “parceiras” – o que é mais comum, mesmo não sendo oficialmente. Aparentemente compartilham objetivos convergentes: suas atividades intimamente correlacionadas a imperativos socioambienta...
Gespeichert in:
Veröffentlicht in: | Boletim goiano de geografia 2018-05, Vol.38 (1), p.49-67 |
---|---|
Hauptverfasser: | , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
Tags: |
Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
|
Zusammenfassung: | Na contemporaneidade, a questão ambiental está na ordem do dia de muitas corporações, sejam públicas, privadas ou “parceiras” – o que é mais comum, mesmo não sendo oficialmente. Aparentemente compartilham objetivos convergentes: suas atividades intimamente correlacionadas a imperativos socioambientais, pelo menos no discurso. Nesse sentido, este artigo busca analisar a efetividade do discurso socioambiental promovido pelo Complexo Industrial Portuário de Suape – papel do Estado, enquanto políticas públicas ambientais, acerca da conservação/ preservação das Unidades de Conservação e Áreas de Preservação Permanente. Para tanto, são revisitados e abordados, dialeticamente, referenciais teórico-metodológicos e publicações oficiais por meio de pesquisa documental/ bibliográfica. Observa-se que o discurso ambiental se apresenta contraditório, uma vez que o CIPS aparentemente apresenta suas atividades regradas por políticas públicas aliadas à sustentabilidade; todavia, historicamente, atua também num contexto de legitimação através de políticas públicas e de atividades estritamente econômicas, inserido, pois, numa lógica de exploração e apropriação dessa natureza que teoricamente se almejaria preservar.Palavras-chave: Suape, discurso ambiental, políticas públicas, conservação/ preservação. |
---|---|
ISSN: | 1984-8501 1984-8501 |
DOI: | 10.5216/bgg.v38i1.52814 |