Sobre a tradutibilidade da forma de escuta nas artes verbais
A escuta está intimamente relacionada ao fazer tradutório. Este artigo investiga essa relação, trilhando um caminho que vai da arqueoacústica até a ideia de performance proposta por Paul Zumthor, e tem como grandes interlocutores pensadores ameríndios e estudos etnográficos recentes. A ideia de form...
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Veröffentlicht in: | Eutomia 2020-03, Vol.1 (25), p.64 |
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1. Verfasser: | |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | A escuta está intimamente relacionada ao fazer tradutório. Este artigo investiga essa relação, trilhando um caminho que vai da arqueoacústica até a ideia de performance proposta por Paul Zumthor, e tem como grandes interlocutores pensadores ameríndios e estudos etnográficos recentes. A ideia de forma aqui proposta se relaciona a intelectuais da então chamada “etnopoética”, bem como de autores que refletiram sobre poesia após a Shoah, como Paul Celan. Quanto aos efeitos da escuta sobre a relação tradutória, faz-se uma retomada das ideias benjaminianas de magia e memória, além de uma releitura de seu Die Aufgabe des Übersetzers (“A tarefa do tradutor”). Poética, magia e performance são pensadas por meio da chave da escuta, a qual, ao final, aproxima a tradução à ideia de sotaque. |
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ISSN: | 1982-6850 1982-6850 |
DOI: | 10.51359/1982-6850.2019.244650 |