Apresentação do Dossiê – Pessoas em situação de rua: a luta pelo direito de viver
A rua sempre foi um lugar de passagem que nos conduz aos destinos. Um lugar de trabalho, de luta e de festa. Na rua, direitos foram conquistados e censurados; líderes foram eleitos e depostos. A rua sempre foi um lugar de movimento, de ação, de liberdade e de vida. A rua também é o não-lugar dos que...
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Veröffentlicht in: | Revista Interdisciplinar de Direitos Humanos 2022-06, Vol.10 (1), p.13-15 |
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Hauptverfasser: | , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | A rua sempre foi um lugar de passagem que nos conduz aos destinos. Um lugar de trabalho, de luta e de festa. Na rua, direitos foram conquistados e censurados; líderes foram eleitos e depostos. A rua sempre foi um lugar de movimento, de ação, de liberdade e de vida.
A rua também é o não-lugar dos que tiveram seus direitos básicos negados e dela e nela sobrevivem. São crianças, adolescentes, adultos e idosos, que desenvolvem táticas lícitas ou ilícitas, para garantir a vida individual ou coletiva. Essas são as pessoas que, por motivos diversos, deixaram suas casas de forma temporária ou definitiva e estão nas ruas lutando pela sobrevivência.
O fenômeno da população em situação de rua no Brasil é histórico e seus primeiros registros datam do século XVI. Com o passar dos anos as pessoas em situação de rua foram se adaptando ao tempo e espaço, tornando-se cena comum em todo o território brasileiro no século XX. No decorrer da história, essas pessoas ganharam diversos nomes como “mendigo”, “maltrapilho”, “marginal”, “esmoler”, “indigente”, “mendicante”, “pedinte”, dentre muitos outros, mas é a negação de direitos, a violência e a pobreza extrema que sempre as fizeram buscar a rua como espaço de moradia e/ou sobrevivência. Cabe destacar que as pessoas em situação de rua não são um grupo homogêneo; elas se dividem em diversos grupos com características distintas e o que os iguala é a busca pela sobrevivência na rua. |
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ISSN: | 2318-9568 2357-7738 |
DOI: | 10.5016/ridh.v10i1.132 |