CARACTERIZAÇÃO HIDROQUÍMICA DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DO SISTEMA AQUÍFERO BARREIRAS-ITAPECURU NA ILHA DO MARANHÃO, NO LITORAL NORTE DO BRASIL
Este trabalho analise a hidroquímica das águas subterrâneas do Sistema Aquífero Barreiras-Itapecuru na Ilha do Maranhão. Para tanto, registros de 100 poços tubulares foram submetidos ao balanço iônico; plotados em diagrama de Piper; espacializados através dos procedimentos de Krigagem; agrupados em...
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Veröffentlicht in: | Geociências (São Paulo, Brazil) Brazil), 2022-10, Vol.41 (2), p.437-450 |
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Hauptverfasser: | , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng ; por |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Este trabalho analise a hidroquímica das águas subterrâneas do Sistema Aquífero Barreiras-Itapecuru na Ilha do Maranhão. Para tanto, registros de 100 poços tubulares foram submetidos ao balanço iônico; plotados em diagrama de Piper; espacializados através dos procedimentos de Krigagem; agrupados em intervalos de classes; e confrontados aos valores máximos permitidos estabelecidos na legislação ambiental. As concentrações iônicas ocorrem na ordem Cl- > HCO3- > Na+ > NO3- > SO4-2 > Ca+2 > K+ > Mg+2. Os três primeiros íons representam 67,5% da concentração iônica média; conferem as águas subterrâneas as fácies hidroquímicas sódica cloretada e sódica bicarbonatada; e têm origem provável nos aerossóis marinhos e na dissolução do gás carbônico do solo pela água meteórica e posterior ionização. As águas subterrâneas são classificadas como doces e de rápida circulação (com 93% das amostras exibindo STD < 500mg/L) e origem nas precipitações pluviométricas, com menor/maior concentração iônica nas regiões de maior/menor altitudes, qualificando-as como prováveis áreas de recarga/descarga. Os padrões de potabilidade para o consumo humano são atendidos em 47% das amostras; em 53% não são atendidos, principalmente em relação as concentrações de nitrato > 10mg/L. Esse cenário preocupante remete para a fragilidade das políticas de saneamento na área investigada. |
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ISSN: | 1980-900X 1980-900X |
DOI: | 10.5016/geociencias.v41i02.15700 |