AUTOAVALIAÇÃO E ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOCENTE: PERSPECTIVAS CRÍTICO-REFLEXIVAS
A tendência de valorização da formação e da profissionalização reflexivo-críticas de professores tem sua gênese a partir dos anos 1990. Ao buscar afastar-se da racionalidade técnica, característica dos anos 1970, a essência da perspectiva reflexiva é que o professor produza conhecimento a partir de...
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Veröffentlicht in: | Revista trama 2021-06, Vol.17 (41), p.73-87 |
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Hauptverfasser: | , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | A tendência de valorização da formação e da profissionalização reflexivo-críticas de professores tem sua gênese a partir dos anos 1990. Ao buscar afastar-se da racionalidade técnica, característica dos anos 1970, a essência da perspectiva reflexiva é que o professor produza conhecimento a partir de sua prática, por meio de uma investigação teórico-reflexiva intencional e da problematização dos resultados alcançados. Neste contexto, situando-nos especificamente nas práticas formativas de professores de língua portuguesa, elegemos a autoavaliação como um gênero acadêmico e instrumento potencializador da construção do olhar crítico e da postura reflexiva. Por isso, dispensamos atenção à caracterização de suas dimensões social e verbo-visual sob aporte teórico da teoria bakhtiniana, para então lançar o olhar analítico sobre autoavaliações produzidas para o relatório final do componente de Estágio Supervisionado. Neste contexto, esta pesquisa tem como objetivo analisar a discursividade crítica mobilizada e construída na produção da autoavaliação de licenciandos do curso de Letras-Português, considerando a contribuição deste instrumento para uma formação reflexiva. A partir de um estudo quali-interpretativo, pautado em excertos das autoavaliações sobre as quais refletimos neste trabalho, e dos preceitos dialógicos, consideramos que por meio das experiências mobilizadas e analisadas pelos alunos, a construção teórica da práxis, permitiu-lhes identificar e melhorar competências profissionais. Assim, o exercício de autoavaliar-se criticamente reforça a autonomia do professor em formação, criando um importante espaço para procedimentos que colaboram com seu processo de formação reflexiva e crítica e, consequentemente, para a construção de sua identificação profissional.Referências:BAKHTIN, Mikhail. Os gêneros do discurso. Organização, tradução, posfácio e notas de Paulo Bezerra. São Paulo: Editora 34, 2016.COSTA-HÜBES, Terezinha da Conceição. Prática de análise linguística no ensino fundamental e sua relação com os gêneros discursivos. PERcursos Linguísticos, Vitória (ES), v. 7, n. 14, 2017, p. 270-294.ECKERT-HOFF, Beatriz Maria. Escritura de si e identidade: o sujeito-professor em formação. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2008.FONTANA, Maire Josiane; FÁVERO, Altair Alberto. Professor reflexivo: uma integração entre teoria e prática. REI - revista de Educação do IDEAU, v. 8, 2013, p. 1-14.FREIRE, Maximina M.; LEFFA, Vilson J. A auto-heteroecoformação tecnológica. I |
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ISSN: | 1807-5711 1981-4674 |
DOI: | 10.48075/rt.v17i41.26840 |