BRONCOSCOPIA PEDIÁTRICA: EXPERIÊNCIA DE 20 ANOS DE UM CENTRO DE REFERÊNCIA DO RIO DE JANEIRO

Objetivo: descrever a experiência de 20 anos de um serviço de broncoscopia pediátrica, destacando aspectos clínicos e demográficos, indicações, achados endoscópicos e ocorrência de complicações graves. Métodos: estudo descritivo, retrospectivo, dos exames de broncoscopia realizados no período de 200...

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Veröffentlicht in:RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218 2023-02, Vol.4 (2), p.e422677
Hauptverfasser: Alvarez Arantes, Adriana, Couto Sant'Anna, Clemax, Bazhuni Pombo Sant’Anna, Maria de Fátima
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:Objetivo: descrever a experiência de 20 anos de um serviço de broncoscopia pediátrica, destacando aspectos clínicos e demográficos, indicações, achados endoscópicos e ocorrência de complicações graves. Métodos: estudo descritivo, retrospectivo, dos exames de broncoscopia realizados no período de 2000 a 2019, em um hospital pediátrico- RJ. Resultados: foram realizados 1.372 exames, sendo 795 (58%) meninos e 676 (49%) lactentes. A broncofibroscopia (BF) foi a técnica utilizada em 940 exames (69%). Estridor foi a indicação em 315 exames (21%), seguida de investigação de imagens radiológicas (17%), revisão de traqueostomia (11%) e complicações de intubação traqueal (10%). A laringomalácia foi observada em 255 (68%) dos casos de estridor e inflamação (65- 52%) e plugs de secreção (34- 27%) nos casos de atelectasia. A estenose subglótica foi o diagnóstico endoscópico em 71 (45%) dos exames realizados por complicações de intubação traqueal. Granuloma e malácia supra-ostial estavam presentes, respectivamente, em 35% e 20% das crianças traqueostomizadas. A frequência de complicações maiores foi de 0,22%. Não houve óbitos. Conclusões: A laringomalácia foi o principal diagnóstico nos casos de estridor. A estenose subglótica é um diagnóstico importante nos casos em que houve intubação traqueal prévia. A alta frequência de complicações supra-ostiais em crianças traqueostomizadas reforça a necessidade de avaliação endoscópica prévia à decanulação. A broncoscopia mostrou-se um método seguro na população pediátrica.
ISSN:2675-6218
2675-6218
DOI:10.47820/recima21.v4i2.2677