DINÂMICA DA COBERTURA DO SOLO NA MICROBACIA E ZONA RIPÁRIA DO RIO JOANINHA (1984 A 2022), AMAZÔNIA OCIDENTAL, BRASIL

O desenvolvimento das atividades humanas ocasiona impactos aos recursos naturais podendo comprometer o desenvolvimento sustentável. Nesse contexto, objetivou-se com o presente trabalho analisar a dinâmica espacial e temporal da cobertura do solo na microbacia e zona ripária do rio Joaninha, com a fi...

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Veröffentlicht in:RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218 2023-01, Vol.4 (1), p.e412599
Hauptverfasser: Pereira Paulo, Caio Rafael, De Almeida Brito, Jean Pablo, Simões Pereira, Sérgio, Makoto Kumi, Vinicius, Schmidt Cavalheiro, Wanderson Cleiton, Fulan, João Ânderson, Souza Figueira, Waléria, Stachiw, Rosalvo, Silva do Nascimento, João Marcelo, Vendruscolo, Jhony
Format: Artikel
Sprache:eng
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Zusammenfassung:O desenvolvimento das atividades humanas ocasiona impactos aos recursos naturais podendo comprometer o desenvolvimento sustentável. Nesse contexto, objetivou-se com o presente trabalho analisar a dinâmica espacial e temporal da cobertura do solo na microbacia e zona ripária do rio Joaninha, com a finalidade de conhecer os impactos provocados pelas atividades antrópicas e selecionar práticas de manejo para mitigar esses impactos. Para realização deste trabalho foram utilizadas imagens dos satélites Landsat 5 e Landsat 8, e geotecnologias. Em 38 anos de colonização (1984 a 2022), a área de floresta nativa foi reduzida de 4,55 para 0,82 km2 na microbacia e de 0,23 para 0,14 km2 na zona ripária. Em contrapartida, a área de agropecuária aumentou de 1,95 para 5,67 km2 na microbacia e de 0,26 para 0,34 km2 na zona ripária. No ano de 2022, a cobertura do solo era composta principalmente de agropecuária, chegando a ocupar 87,23% e 69,39% das áreas totais da microbacia e zona ripária, respectivamente. Conclui-se que a supressão excessiva da floresta nativa na microbacia e o avanço da agropecuária na zona ripária comprometem o desenvolvimento sustentável da região, por impactarem negativamente a qualidade do solo e a disponibilidade de recursos hídricos. Recomenda-se de forma integrada, a manutenção da vegetação nativa remanescente, recuperação da vegetação nativa nas áreas protegidas por lei que atualmente estão com agropecuária, a inclusão do componente florestal nas atividades produtivas (ex: sistema agroflorestal) e a adoção de práticas conservacionistas nos sistemas agropecuários.
ISSN:2675-6218
2675-6218
DOI:10.47820/recima21.v4i1.2599