ANÁLISE DE EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA NO TRANSPORTE PÚBLICO DE CURITIBA: ÔNIBUS HÍBRIDOS BRASILEIROS E SUSTENTABILIDADE

O modo transporte público é um dos principais contribuintes para o aumento da emissão de gases de efeito estufa (GGEs). Esta pesquisa destaca a importância estratégica das tecnologias renováveis no transporte público de ônibus na cidade de Curitiba, sul do Brasil. O país assinou a primeira Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas em 1992, e Curitiba apoiou essa visão de sustentabilidade desde anos 1970, quando a Prefeitura criou corredores exclusivos de ônibus e uma rede integrada de transporte. Na cidade de Curitiba, em 2012, houve a inclusão de 30 chamados "ônibus híbridos" (hibribus) na frota de transporte público da cidade com motor elétrico e motor de biodiesel, operando com diesel e combustível de biodiesel. O documento apresenta um inventário de GGEs comparando emissões de 30 ônibus com tecnologia híbrida (biocombustível e hidrelétrica) e ônibus a diesel. Comparar parâmetros entre os três tipos de ônibus de combustível mostrou que tais ações de melhoria da cidade de Curitiba poderiam enfrentar o problema dos aspectos ambientais relacionados ao baixo nível de emissões, mudanças climáticas, contribuindo para a redução das emissões de combustível, recuperando princípios de sustentabilidade urbana, equidade e mitigação dos riscos à saúde. As ações de mitigação voluntária e política aumentam a confiança na resposta multilateral dos objetivos internacionais de desenvolvimento sustentável.