Relações entre os espaços rurais e urbanos e as taxas de incidência de malformações congênitas no Brasil

Estima-se que cerca de 2% a 5% dos nascidos vivos no mundo apresentam algum tipo de malformação detectada no nascimento. As maiores prevalências de malformação congênita no Brasil estão na Bahia, Distrito Federal, Alagoas, Pernambuco, Ceará, Tocantins e Sergipe. Malformações congênitas podem ser dec...

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Veröffentlicht in:Boletim de geografia 2023-02, Vol.40, p.338-348
Hauptverfasser: Rudy, Julia Taveira, Matos, Karina Flávia Ribeiro, Silva, Gabriel Rodrigues Rocha e, Miranda, Marina Jorge de, Lara, Flávio Alves, Gurgel, Helen
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:Estima-se que cerca de 2% a 5% dos nascidos vivos no mundo apresentam algum tipo de malformação detectada no nascimento. As maiores prevalências de malformação congênita no Brasil estão na Bahia, Distrito Federal, Alagoas, Pernambuco, Ceará, Tocantins e Sergipe. Malformações congênitas podem ser decorrentes de diversos fatores, inclusive ambientais. Para uma compreensão mais adequada da distribuição deste evento no país, deve-se considerar a complexidade e a heterogeneidade de manifestações socioeconômicas observadas na extensão do território. Neste contexto, este estudo tem como objetivo caracterizar a distribuição das taxas de malformações congênitas segundo as tipologias de espaços rurais e urbanos no Brasil, definidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para tanto, utilizou-se dados secundários de malformações congênitas e o número de nascidos vivos por município de residência da mãe de 2012 a 2017 disponibilizados pelo Ministério da Saúde (MS). Verificou-se a concentração de altas prevalências de malformações congênitas em municípios rurais sugere a necessidade de estudos que identifiquem fatores que tenham de alguma forma contribuído para as malformações congênitas, bem como que caracterizem o acesso dessas populações aos serviços de saúde, para melhor adequar as políticas públicas vigentes às necessidades de saúde dessas populações.
ISSN:0102-5198
2176-4786
DOI:10.4025/bolgeogr.v40.a2022.e64244