Imperialismo, Revolução Vietnamita e as (auto)críticas de Geografia do Subdesenvolvimento

Objetiva analisar as (auto)críticas do geógrafo franco-marroquino Yves Lacoste frente ao seu livro Geografia do Subdesenvolvimento, originalmente publicado em 1965, presente na terceira edição da referida obra datada de 1976 – ambas publicadas pela editora Presses Universitaires de France. O present...

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Veröffentlicht in:Terra brasilis (Rio de Janeiro) 2023, Vol.20
1. Verfasser: Junior, José Arnaldo dos Santos Ribeiro
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:Objetiva analisar as (auto)críticas do geógrafo franco-marroquino Yves Lacoste frente ao seu livro Geografia do Subdesenvolvimento, originalmente publicado em 1965, presente na terceira edição da referida obra datada de 1976 – ambas publicadas pela editora Presses Universitaires de France. O presente escrito vincula-se à história intelectual. Nos termos de François Dosse (2006 [2003]), trata-se de um projeto de elucidação das obras dos pensadores na sua historicidade. Este artigo toma como base – além da própria obra em suas respectivas edições supracitadas – os artigos do geógrafo publicados no jornal Le Monde (Lacoste 1972a; 1972b); suas reflexões (auto)críticas (Lacoste 1977); as diversas resenhas realizadas por Hubert Beguin (1966), Marc Côte (1966), Paul Veyret (1966), Jean Robert (1966), Paul Claval (1966; 1977), Jean-François Dupon (1977) e Maurice Poncelet (1977); bem como as memórias e entrevistas do geógrafo em foco (Lacoste 2010; 2018). A princípio, um dos principais resultados que a pesquisa permitiu apontar é que a participação de Yves Lacoste como membro da comissão internacional de inquérito sobre os crimes de guerra estadunidenses é o evento catalisador das suas auto(críticas). The aim is to analyse the (self)criticism of the French-Moroccan geographer Yves Lacoste in relation to his book Geography of Underdevelopment, originally published in 1965, present in the third edition in 1976 – both by Presses Universitaires de France. This writing is linked to intellectual history. In the terms of François Dosse (2006 [2003]), it is a project to elucidate the works of thinkers in their historicity. This article takes as its basis – in addition to the work itself in its respective aforementioned editions – the geographer’s articles published in the newspaper Le Monde (Lacoste 1972a; 1972b); his (self-)critical reflections (Lacoste 1977); the various reviews by Hubert Beguin (1966), Marc Côte (1966), Paul Veyret (1966), Jean Robert (1966), Paul Claval (1966; 1977), Jean-François Dupon (1977) and Maurice Poncelet (1977); as well as the geographer’s memoirs and interviews (Lacoste 2010; 2018). At first, one of the main results of the research is that Yves Lacoste's participation as a member of the international commission of enquiry into US war crimes is the catalysing event for his self-criticism. Il vise à analyser les (auto)critiques du géographe franco-marocain Yves Lacoste face à son livre Géographie du sous-développement, publié à l’origine en 1
ISSN:1519-1265
2316-7793
DOI:10.4000/12hn3