Competitividade, produtividade e emprego industrial fluminense: uma análise do período 2001-2021
Contribuindo para o esforço de construção de uma cultura de planejamento, com a definição de políticas apoiadas na utilização de informação estatística, este artigo provoca o debate sobre a competitividade e a produtividade da indústria fluminense, sob o ângulo da variação do emprego formal, aplican...
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Veröffentlicht in: | Espaço e Economia 2024, Vol.27 |
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Hauptverfasser: | , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Contribuindo para o esforço de construção de uma cultura de planejamento, com a definição de políticas apoiadas na utilização de informação estatística, este artigo provoca o debate sobre a competitividade e a produtividade da indústria fluminense, sob o ângulo da variação do emprego formal, aplicando uma adaptação do método estatístico shift-share. O período observado abrange dois decênios (2001-2021) e considera a composição estrutural (setorial) e competitiva (locacional) do emprego industrial fluminense, dividido por subsetores, com base nos registros administrativos da Relação Anual das Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Como resultado, o método shift-share adaptado demonstrou que apenas a indústria do material de transporte, a indústria extrativa mineral e a indústria mecânica fluminense registraram crescimento médio do emprego formal superior à média da economia brasileira e da economia fluminense, alcançando o padrão de vantagem competitiva especializada (VCE). A indústria de alimentos e bebidas registrou desvantagem competitiva especializada (DCE), tendo formalizado menos empregos que a média nacional, mas é o subsetor industrial fluminense mais intensivo em mão de obra, sendo responsável por cerca de um quinto dos empregos industriais fluminenses. Por sua vez, a indústria química e a indústria têxtil são os subsetores industriais, proporcionalmente, mais resilientes à eliminação de postos de trabalhos em períodos de crise do mercado de trabalho fluminense. No entender dos autores, estes resultados devem ser considerados na definição de estratégias e prioridades, na formulação de políticas de emprego e de desenvolvimento industrial e na tomada de decisão do planejamento do setor público.
Contributing to the effort to build a culture of planning, with the definition of policies based on the use of statistical information, this article provokes debate on the competitiveness and productivity of industry in the state of Rio de Janeiro, from the perspective of variation in formal employment, applying an adaptation of the shift-share statistical method. The period observed covers two decades (2001-2021) and considers the structural (sectoral) and competitive (locational) composition of industrial employment in the state of Rio de Janeiro, divided by subsector, based on the administrative records of the Annual Social Information Report (RAIS) of the Ministry of Labor and Employment of the Brazilian federal government. |
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ISSN: | 2317-7837 2317-7837 |
DOI: | 10.4000/12ge4 |