AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DE RECÉM-NASCIDOS COM RESTRIÇÃO DE CRESCIMENTO INTRAUTERINO (RCIU)

Introdução: A Restrição de Crescimento Intrauterino (RCIU) é uma condição caracterizada pela diminuição do crescimento fetal, resultando em um peso ao nascimento abaixo do esperado para a idade gestacional. Recém-nascidos com RCIU estão mais propensos a complicações neonatais, como dificuldades respiratórias, problemas cardiovasculares e alterações metabólicas. O acompanhamento do crescimento e desenvolvimento desses neonatos é fundamental para detectar precocemente possíveis distúrbios e implementar intervenções adequadas. Objetivo: Avaliar o crescimento e o desenvolvimento de recém-nascidos com RCIU, abordando os fatores que influenciam esses processos e as implicações a longo prazo para a saúde infantil. Metodologia: A pesquisa foi realizada em setembro de 2024, por meio de acesso online às seguintes bases de dados: Documentação em Ciências da Saúde da América Latina e do Caribe (LILACS), Centro de Informação em Ciências da Saúde da América Latina e do Caribe (Bireme), Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Resultados e Discussão: Recém-nascidos com RCIU apresentam um padrão de crescimento mais lento nos primeiros meses de vida, com maior risco de dificuldades alimentares e ganho de peso insuficiente. Esses neonatos tendem a apresentar maior incidência de problemas respiratórios e de adaptação ao ambiente extrauterino, necessitando de cuidados intensivos em muitos casos. A análise do desenvolvimento motor e cognitivo indicou que, embora alguns bebês com RCIU acompanhem o crescimento de maneira satisfatória, outros apresentam atraso no desenvolvimento, o que pode refletir impactos a longo prazo, como maior suscetibilidade a distúrbios. Considerações Finais: Em suma, os recém-nascidos com Restrição de Crescimento Intrauterino (RCIU) apresentam desafios significativos no acompanhamento do crescimento e desenvolvimento, com maior risco de complicações neonatais e possíveis atrasos no desenvolvimento motor e cognitivo. O monitoramento contínuo e as intervenções precoces são essenciais para minimizar essas dificuldades e promover uma evolução saudável.