COMPLICAÇÕES CIRÚRGICAS EM IMPLANTODONTIA: IDENTIFICAÇÃO DAS CAUSAS E ESTRATÉGIAS PARA MINIMIZAÇÃO DO INSUCESSO

REVISÃO DE LITERATURA RESUMO As complicações associadas à cirurgia de implantes dentários podem afetar significativamente tanto o tratamento quanto o conforto do paciente. As mais frequentes incluem infecção, que pode evoluir para peri-implantite, uma inflamação dos tecidos ao redor do implante que, se não tratada, pode levar à sua perda. Outra complicação é a falha na osseointegração, o processo de união do implante ao osso, que pode ser influenciada por fatores como a qualidade óssea, a técnica cirúrgica, o estado geral de saúde e os hábitos do paciente. A persistência de dor pode ser um indicativo de infecção ou falha na osseointegração. Além disso, danos a nervos ou vasos sanguíneos durante a cirurgia podem resultar em parestesia, hematomas ou sangramentos excessivos. A taxa de insucesso dos implantes varia de 1,5% a 10%, acarretando em maior tempo de tratamento, custos adicionais, desconforto ao paciente e, potencialmente, constrangimento para o profissional. O fracasso do implante está associado à condição sistêmica e local do paciente, aos seus hábitos, além das condições cirúrgicas e protéticas. As causas do insucesso são multifatoriais e incluem desde a seleção inadequada do material, erros de planejamento, falhas na fabricação ou instalação do implante, até problemas na reparação óssea, além de complicações técnicas, como perda da retenção protética, fraturas da estrutura ou do material de revestimento estético, e afrouxamento ou fratura do parafuso protético.