Diabetes autoimune latente (LADA): um panorama do manejo terapêutico atual

Introdução: O diabetes mellitus, em rápida ascensão global, inclui várias formas, como DM1, DM2 e diabetes autoimune latente em adultos (LADA). O LADA, estimado em 3% a 11% da população diabética, foi reconhecido oficialmente pela OMS em 2019 e classificado como um subtipo de DM1 em 2022. Com caract...

Ausführliche Beschreibung

Gespeichert in:
Bibliographische Detailangaben
Veröffentlicht in:Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences 2024-09, Vol.6 (9), p.3875-3887
Hauptverfasser: Alves Oliveira da Cruz, Lara Cristina, Gonçalves Almada, Bruno Henrique, Baschera Duffeck, Valentina, Ideriha, Giulia, Mai Tsuru, Isabelle, Edwirges Rocha Gouveia, Marina, Gatto Bordignon, Maria Eduarda, Kristine Kamiji, Kassia, Biscotto de Carvalho, Giulia, Pioli Coimbra, Carolina, Horie Santos da Costa, Heloísa, Layra Simon dos santos, Letícia, Ferreira Machado Silva, Gabrielle, Junqueira, Beatriz, De Sa e Goes, Arthur Lucas, Bernardes Yamamoto, Gabriel, Mazzo Tavares, Henrique, Soares Barbosa, Maria Eduarda
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
Tags: Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
Beschreibung
Zusammenfassung:Introdução: O diabetes mellitus, em rápida ascensão global, inclui várias formas, como DM1, DM2 e diabetes autoimune latente em adultos (LADA). O LADA, estimado em 3% a 11% da população diabética, foi reconhecido oficialmente pela OMS em 2019 e classificado como um subtipo de DM1 em 2022. Com características genéticas do DM1 e manifestações do DM2, o LADA é frequentemente confundido com DM2, dificultando o diagnóstico e tratamento adequados. Objetivo: Este estudo visa discutir os principais métodos de tratamento do LADA, contribuindo para o conhecimento e aprimoramento das estratégias terapêuticas para essa forma específica de diabetes autoimune. Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura com busca nas bases de dados PubMed e Cochrane. Foram selecionados 10 artigos que atendiam critérios como publicação nos últimos cinco anos, metodologia rigorosa e relevância para o manejo terapêutico do LADA. Os artigos foram analisados e discutidos em seus principais aspectos. Resultados e Discussão: O tratamento do LADA foca em retardar a apoptose das células beta pancreáticas e melhorar o controle metabólico. A insulina, além de regular a glicemia, tem propriedades imunomoduladoras que protegem as células beta. Inibidores da DPP-4, como sitagliptina, em combinação com vitamina D, mostraram-se promissores em retardar a progressão da doença. Além disso, abordagens emergentes, como a modulação da resposta autoimune pelo anticorpo GADA e intervenções na microbiota intestinal, são áreas de crescente interesse, mas requerem mais investigação. Outras terapias, como GLP-1RAs e SGLT2is, têm mostrado potencial, embora ainda não amplamente estudadas no contexto do LADA. Conclusão: A falta de padronização no tratamento do LADA dificulta o manejo eficaz. No entanto, o uso de insulina, inibidores da DPP-4 e vitamina D demonstra eficácia. Estudos adicionais são necessários para explorar novas terapias e estratégias preventivas para melhorar o tratamento do LADA.
ISSN:2674-8169
2674-8169
DOI:10.36557/2674-8169.2024v6n9p3875-3887