Diabetes autoimune latente (LADA): um panorama do manejo terapêutico atual
Introdução: O diabetes mellitus, em rápida ascensão global, inclui várias formas, como DM1, DM2 e diabetes autoimune latente em adultos (LADA). O LADA, estimado em 3% a 11% da população diabética, foi reconhecido oficialmente pela OMS em 2019 e classificado como um subtipo de DM1 em 2022. Com caract...
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Veröffentlicht in: | Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences 2024-09, Vol.6 (9), p.3875-3887 |
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Hauptverfasser: | , , , , , , , , , , , , , , , , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Introdução: O diabetes mellitus, em rápida ascensão global, inclui várias formas, como DM1, DM2 e diabetes autoimune latente em adultos (LADA). O LADA, estimado em 3% a 11% da população diabética, foi reconhecido oficialmente pela OMS em 2019 e classificado como um subtipo de DM1 em 2022. Com características genéticas do DM1 e manifestações do DM2, o LADA é frequentemente confundido com DM2, dificultando o diagnóstico e tratamento adequados. Objetivo: Este estudo visa discutir os principais métodos de tratamento do LADA, contribuindo para o conhecimento e aprimoramento das estratégias terapêuticas para essa forma específica de diabetes autoimune. Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura com busca nas bases de dados PubMed e Cochrane. Foram selecionados 10 artigos que atendiam critérios como publicação nos últimos cinco anos, metodologia rigorosa e relevância para o manejo terapêutico do LADA. Os artigos foram analisados e discutidos em seus principais aspectos. Resultados e Discussão: O tratamento do LADA foca em retardar a apoptose das células beta pancreáticas e melhorar o controle metabólico. A insulina, além de regular a glicemia, tem propriedades imunomoduladoras que protegem as células beta. Inibidores da DPP-4, como sitagliptina, em combinação com vitamina D, mostraram-se promissores em retardar a progressão da doença. Além disso, abordagens emergentes, como a modulação da resposta autoimune pelo anticorpo GADA e intervenções na microbiota intestinal, são áreas de crescente interesse, mas requerem mais investigação. Outras terapias, como GLP-1RAs e SGLT2is, têm mostrado potencial, embora ainda não amplamente estudadas no contexto do LADA. Conclusão: A falta de padronização no tratamento do LADA dificulta o manejo eficaz. No entanto, o uso de insulina, inibidores da DPP-4 e vitamina D demonstra eficácia. Estudos adicionais são necessários para explorar novas terapias e estratégias preventivas para melhorar o tratamento do LADA. |
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ISSN: | 2674-8169 2674-8169 |
DOI: | 10.36557/2674-8169.2024v6n9p3875-3887 |