Epidemiologia das hospitalizações por Insuficiência Cardíaca: Retrato brasileiro entre 2020 e 2023

A insuficiência cardíaca (IC) é uma condição clínica grave que impacta significativamente os sistemas de saúde, especialmente devido à sua alta morbidade e mortalidade. Com o aumento da prevalência global, impulsionado pelo envelhecimento da população e prevalência de condições crônicas como hiperte...

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Veröffentlicht in:Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences 2024-09, Vol.6 (9), p.1575-1585
Hauptverfasser: Brito Lara Romêo, Gustavo, Vasconcelos Rodrigues de Oliveira Tonello, Laura, Coelho Oswaldo, Ana Aline, Schiffl Farina, Vinícius, Paixão Pereira, Getulio, Barbosa de Souza Albodelli, Mariana, Aparecido Souza, Ryan Victor, Montes Corrêa, Ríllary, Sabino, Kauana, Rodrigues Flamengo, Pedro Henrique
Format: Artikel
Sprache:eng
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Beschreibung
Zusammenfassung:A insuficiência cardíaca (IC) é uma condição clínica grave que impacta significativamente os sistemas de saúde, especialmente devido à sua alta morbidade e mortalidade. Com o aumento da prevalência global, impulsionado pelo envelhecimento da população e prevalência de condições crônicas como hipertensão e diabetes, o Brasil observou um crescimento nas hospitalizações por IC entre 2020 e 2023. Adotou-se uma análise epidemiológica quantitativa e retrospectiva baseada em dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS). Foram coletados e analisados dados sobre internações por IC, incluindo variáveis demográficas e clínicas dos pacientes, utilizando o software Microsoft Excel 2019 para análise estatística e construção de tabelas descritivas. Os resultados indicaram um aumento nas taxas de incidência e mortalidade de IC no período, com variações significativas entre as regiões brasileiras. A maior concentração de casos e letalidade foi observada no Sudeste. Além disso, a prevalência foi maior em indivíduos mais velhos e do sexo masculino. As comorbidades frequentes como doença renal crônica e diabetes foram prevalentes entre os pacientes hospitalizados. A pandemia de COVID-19 exacerbou as dificuldades no manejo da IC, com uma sobrecarga nos sistemas de saúde e aumento das taxas de letalidade, especialmente durante o ano de 2021. Foi destacada a necessidade de políticas de saúde pública mais eficazes e intervenções precoce, especialmente nas regiões com alta mortalidade e letalidade, para melhorar o acesso e qualidade dos cuidados de saúde. Este estudo revelou desigualdades significativas no acesso e na qualidade do tratamento da IC no Brasil, com destaque para a necessidade de intervenções e políticas direcionadas a melhorar a equidade no tratamento da condição. A implementação de programas de prevenção e campanhas de conscientização focadas nas comunidades mais vulneráveis é crucial para reduzir a incidência e melhorar os desfechos clínicos de forma mais equitativa.
ISSN:2674-8169
2674-8169
DOI:10.36557/2674-8169.2024v6n9p1575-1585