A Medicina de Família e Comunidade como pilar na gestão de doenças crônicas

As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), são uma preocupação crescente em saúde pública, afetando significativamente indivíduos e sistemas de saúde globalmente. A medicina de família e comunidade...

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Veröffentlicht in:Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences 2024-08, Vol.6 (8), p.965-985
Hauptverfasser: Pereira, Nicole Gondim, Aucélio, João Pedro de Oliveira, Rêgo, Maria Clara Raulino, Araújo, Iago Aparecido Alves, Araújo, Monyse Rodrigues Azevedo de, Oliveira, Maria Eduarda Curado de, Silva, Matheus Resende Caetano da, Tôrres, Alexandre Magalhães Sette, Simão, Salma Sarkis, Lima, Amanda Lazzarini de Santi, Rocha, Ana Carolina Augusto, Dutra, Thiago Guedes Assis
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), são uma preocupação crescente em saúde pública, afetando significativamente indivíduos e sistemas de saúde globalmente. A medicina de família e comunidade é crucial para a gestão dessas doenças, oferecendo cuidados contínuos, integrados e centrados no paciente. Este estudo avalia a eficácia dessas estratégias de gestão, destacando a personalização dos cuidados, o engajamento ativo dos pacientes e o uso de tecnologias de monitoramento remoto. A metodologia incluiu a revisão da literatura utilizando bases como PubMed, Scopus e Google Scholar, analisando estudos dos últimos 10 anos. A análise qualitativa utilizou técnicas como análise temática e de conteúdo para identificar padrões emergentes. Os resultados mostram que planos de cuidados individualizados melhoram significativamente o controle de glicemia e pressão arterial, além de reduzir sintomas de ansiedade e depressão em pacientes com DCNT. Pacientes que seguem esses planos também apresentam menores taxas de hospitalização e atendimentos emergenciais, gerando economia substancial para os sistemas de saúde. Embora a personalização dos cuidados e o engajamento dos pacientes sejam fundamentais para o sucesso, desafios como a fragmentação dos serviços de saúde e a necessidade de formação contínua dos profissionais ainda precisam ser superados. Recomendações incluem o fortalecimento da atenção primária, a integração de tecnologias de monitoramento remoto e a formação contínua dos profissionais de saúde. Futuras pesquisas devem focar no desenvolvimento de novas intervenções e na avaliação de sua eficácia em diferentes contextos e populações. Este estudo contribui para a formulação de políticas de saúde e práticas clínicas baseadas em evidências, destacando o papel essencial da medicina de família na gestão eficaz das DCNT.
ISSN:2674-8169
2674-8169
DOI:10.36557/2674-8169.2024v6n8p965-985