O PAPEL DA EQUIPE DE SAÚDE NA PREVENÇÃO DE LESÕES POR ACIDENTE DE TRÂNSITO EM UNIDADES DE EMERGÊNCIA

Introdução: O número de motocicletas, motonetas e ciclomotores teve um grande aumento no Brasil, atingindo 27 milhões em circulação em 2018. Na cidade do presente estudo, no mesmo ano, esses veículos atingiram a cifra de 93 mil, ou 19,3% da frota de veículos. Esta expansão levou a um aumento no núme...

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Veröffentlicht in:Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences 2024-08, Vol.6 (8), p.3867-3876
Hauptverfasser: Nascimento, Maria Eduarda Bezerra do, Sarmento, Fernanda Melo Gadelha, Pena, Diogo Melo, Filgueira, Angélica Ruth Andrade, Cavalcante, Yane Vitória de Lima, Filho, Antônio Cezar Queiroz Lima, Nascimento, Sandrielle Maria Brito do, Freire, Alyne Maria Lima, Teixeira, Cristovan Maciel, Porfirio, Keren dos Reis, Araújo, Ívina Feitosa de, Santos, Nathália Telles Paschoal
Format: Artikel
Sprache:eng
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Zusammenfassung:Introdução: O número de motocicletas, motonetas e ciclomotores teve um grande aumento no Brasil, atingindo 27 milhões em circulação em 2018. Na cidade do presente estudo, no mesmo ano, esses veículos atingiram a cifra de 93 mil, ou 19,3% da frota de veículos. Esta expansão levou a um aumento no número de acidentes rodoviários com estes veículos. Objetivos: Caracterizar as vítimas de acidentes motociclísticos atendidas na Unidade de Pronto Atendimento Regional e descrever suas lesões. Método: Estudo observacional e descritivo. Durante o período de agosto a dezembro de 2019 e junho a agosto de 2020, foram analisados ​​dados demográficos, mecanismo de trauma, localização e gravidade das lesões e prognóstico de pacientes atendidos em unidade de emergência regional. O índice de trauma (Revised Trauma Score and Injury Severity Index) foi aplicado para gravidade e prognóstico. Todos os dados foram registrados em formulários padronizados e avaliados estatisticamente. Resultados: Dos 98 casos analisados, 78% eram homens, com idade média de 31 anos. O mecanismo de trauma mais comum foi motocicleta versus veículo automotor, responsável por 57,1% dos casos, seguido de quedas de motocicleta com 27,6%. As lesões mais frequentes foram arranhões (60,4%), seguidas de fraturas (23,1%). Os membros inferiores foram os locais mais acometidos (40,3%). O índice de gravidade da lesão variou de 0 a 11, com média de 1, e 97,9% das vítimas tiveram escore de trauma revisado de 7,8, com probabilidade de sobrevivência de 98,8%. Conclusão: Houve predomínio de jovens com lesões leves. As áreas mais acometidas foram os membros inferiores, principalmente com arranhões. Mesmo com baixa gravidade e alta probabilidade de sobrevivência, essas lesões podem resultar em longos períodos de incapacidade para o trabalho e gerar custos ao sistema de saúde, demonstrando a necessidade de ações para prevenção desses eventos.
ISSN:2674-8169
2674-8169
DOI:10.36557/2674-8169.2024v6n8p3867-3876