Introdução alimentar precoce e o desenvolvimento de obesidade infantil: uma revisão de literatura
Introdução: A introdução alimentar na primeira infância é um momento crucial para o desenvolvimento saudável da criança, sendo determinante na formação de hábitos alimentares que perdurarão ao longo da vida. Objetivo: Analisar a literatura científica sobre a relação entre a introdução alimentar prec...
Gespeichert in:
Veröffentlicht in: | Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences 2024-08, Vol.6 (8), p.2771-2786 |
---|---|
Hauptverfasser: | , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
Tags: |
Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
|
Zusammenfassung: | Introdução: A introdução alimentar na primeira infância é um momento crucial para o desenvolvimento saudável da criança, sendo determinante na formação de hábitos alimentares que perdurarão ao longo da vida. Objetivo: Analisar a literatura científica sobre a relação entre a introdução alimentar precoce e o desenvolvimento de obesidade infantil, identificando os principais fatores de risco e proteção envolvidos. Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, utilizando uma abordagem exploratória e descritiva, com pesquisa bibliográfica nas bases de dados Lilacs, PubMed e Google Acadêmico. Os descritores utilizados incluíram “introdução alimentar precoce”, “obesidade infantil”, “desenvolvimento infantil” e “nutrição infantil”. Foram selecionados estudos publicados nos últimos 15 anos (2009 a 2024), em português, inglês e espanhol, que analisassem a relação entre a introdução alimentar precoce e a obesidade infantil. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 15 artigos foram analisados detalhadamente. Resultados: Os resultados indicam que a introdução precoce de alimentos ultraprocessados, antes dos seis meses de idade, está fortemente associada ao aumento do risco de obesidade infantil, o que pode levar a doenças crônicas na vida adulta. A falta de orientação adequada e a influência de fatores socioeconômicos e culturais são determinantes na adoção de práticas alimentares inadequadas. O aleitamento materno, por sua vez, é identificado como um fator protetor contra a obesidade, destacando-se a importância de políticas públicas que incentivem a amamentação e promovam a educação nutricional. Conclusão: Nesse sentido, os estudos analisados reforçam a necessidade de intervenções educativas eficazes que orientem pais e cuidadores sobre a importância de uma introdução alimentar adequada e da continuidade do aleitamento materno. A implementação de estratégias preventivas culturalmente adaptadas e a restrição da comercialização de alimentos ultraprocessados para crianças são medidas fundamentais para reduzir a prevalência de obesidade infantil, promovendo assim a saúde e o bem-estar das futuras gerações. |
---|---|
ISSN: | 2674-8169 2674-8169 |
DOI: | 10.36557/2674-8169.2024v6n8p2771-2786 |