Gravidez na adolescência no Brasil: Determinantes sociais, culturais e econômicos

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a adolescência é um fenômeno moderno que se caracteriza por critérios cronológicos, físicos, sociais e culturais. Ademais, ela preconiza a adolescência como o período entre 10 e 19 anos. Nesse sentido, é crucial considerar os fatores que levaram essas ad...

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Veröffentlicht in:Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences 2024-07, Vol.6 (7), p.778-791
Hauptverfasser: Stephany de Sales Silva, Laiane, Mariane Silva Santos, Ellen, Kaliane Damião Estevam, Maria, Guedes Magalhães, Joyna, Ricarte Beserra Junior, Cícero, Felipe da Costa Macena, Luiz, Silva Almeida, Nayane, Costa Azevedo de Lucena, Heitor, Miranda dos Santos Rocha, Vanessa, Dallagnolo Rodrigues dos Santos, Giovanna, Cavalcante Leite, Caroline, Cristina Fernandes Costa, Izabela
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a adolescência é um fenômeno moderno que se caracteriza por critérios cronológicos, físicos, sociais e culturais. Ademais, ela preconiza a adolescência como o período entre 10 e 19 anos. Nesse sentido, é crucial considerar os fatores que levaram essas adolescentes a vivenciar a maternidade precoce, bem como suas expectativas, e reconhecê-las como sujeitos de direitos e deveres. Além disso, é fundamental analisar os aspectos sociais, culturais e econômicos nos quais essas adolescentes estão inseridas. A metodologia adotada nesta pesquisa foi uma revisão integrativa da literatura. Para investigar a problemática levantada e integrar, avaliar e sintetizar os resultados de estudos pertinentes foram utilizadas técnicas padronizadas de análise e replicação de estudos semelhantes. Esses estudos revelam a diversidade de perspectivas e a complexidade dos determinantes sociais, culturais e econômicos envolvidos na gravidez na adolescência no Brasil, destacando tanto convergências quanto possíveis divergências que devem ser consideradas para uma abordagem holística e eficaz na prevenção e mitigação desse fenômeno. Além disso, os estudos mostram que a eficácia da educação sexual nas escolas ainda é insuficiente para prevenir gestações precoces, e que a idealização cultural da maternidade pode incentivar a gravidez precoce. A interseccionalidade de fatores como classe social, gênero e raça revela profundas desigualdades que perpetuam a gravidez na adolescência, especialmente em regiões com grandes disparidades econômicas. 
ISSN:2674-8169
2674-8169
DOI:10.36557/2674-8169.2024v6n7p778-791