Craniofaringioma e manejo do pan-hipopituitarismo: Um relato de caso

Craniofaringiomas são tumores benignos raros derivados de remanescentes da bolsa de Rathke, localizados no espaço suprasselar. Representam de 1 a 3% de todos os tumores cerebrais, com duas faixas etárias de incidência predominantes: crianças (5-15 anos) e adultos (5ª década de vida). Os subtipos pri...

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Veröffentlicht in:Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences 2024-07, Vol.6 (7), p.2828-2834
Hauptverfasser: Sousa da Silva, Romulo, Da Rocha Araújo, Tiago, Vinícius Almeida Santos, Marcos, Balica de Oliveira, Davi, Soares Pires, Wesley, Crispim Vergine de Freitas, Davi, Simões Azevedo, Lavynne, Álvares Bitencourt, Caio, Quirino de Oliveira, Mariana, Hallich França da Silva, Vanessa, Alves Vitor, Mirelly, Carolina Bezerra Góes, Ana
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:Craniofaringiomas são tumores benignos raros derivados de remanescentes da bolsa de Rathke, localizados no espaço suprasselar. Representam de 1 a 3% de todos os tumores cerebrais, com duas faixas etárias de incidência predominantes: crianças (5-15 anos) e adultos (5ª década de vida). Os subtipos principais são papilar e adamantinomatoso, sendo este último mais comum. Eles crescem lentamente e podem invadir localmente estruturas adjacentes, causando morbidade significativa devido ao efeito de massa e complicações endócrinas como hipopituitarismo e obesidade hipotalâmica. O diagnóstico baseia-se principalmente em exame de imagem, geralmente ressonância magnética, que revela uma massa suprasselar capaz de comprimir o quiasma óptico. Os sintomas incluem distúrbios visuais, dores de cabeça e déficits hormonais, especialmente em crianças. O caso em questão envolveu um homem de 30 anos com hemianopsia progressiva e cefaleia. Após ressonância magnética diagnosticar uma lesão expansiva de 20 x 10 x 10 mm, ele foi submetido à abordagem transesfenoidal para biópsia e ressecção subtotal, seguida por radioterapia adjuvante. Apesar de desenvolver panhipopituitarismo, tratado com hormônios e corticosteroides, o paciente está assintomático após 5 anos, com controle de ressonância mostrando uma lesão remanescente de 5 x 4 x 6 mm. Em suma, o craniofaringioma, apesar de benigno, apresenta desafios significativos devido à sua complexa localização e potenciais complicações. O manejo terapêutico envolve decisões entre diferentes abordagens cirúrgicas, radioterápicas e medicamentosas com atenção especial para preservar a qualidade de vida, especialmente em pacientes jovens. O diagnóstico precoce e a abordagem multidisciplinar são fundamentais para otimizar os resultados e garantir um acompanhamento adequado.
ISSN:2674-8169
2674-8169
DOI:10.36557/2674-8169.2024v6n7p2828-2834