Manejo Agudo do Estado Hiperglicêmico Hiperosmolar: Intervenções de Emergência e Perspectivas
Este artigo tem como objetivo geral analisar as práticas clínicas atuais no manejo do estado hiperglicêmico hiperosmolar (EHH) em ambientes de emergência. O EHH é uma emergência endocrinológica grave que ocorre principalmente em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 não controlada, caracterizada po...
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Veröffentlicht in: | Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences 2024-06, Vol.6 (6), p.1390-1411 |
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Hauptverfasser: | , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Este artigo tem como objetivo geral analisar as práticas clínicas atuais no manejo do estado hiperglicêmico hiperosmolar (EHH) em ambientes de emergência. O EHH é uma emergência endocrinológica grave que ocorre principalmente em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 não controlada, caracterizada por hiperglicemia extrema, hiperosmolaridade plasmática e desidratação acentuada, sem cetoacidose significativa. A condição desenvolve-se de forma insidiosa ao longo de dias ou semanas e pode levar a manifestações neurológicas graves, como letargia, confusão mental, convulsões e coma. É frequentemente desencadeada por fatores como infecções, uso inadequado de medicamentos, trauma ou doenças concomitantes que aumentam a produção de hormônios contra-reguladores. A metodologia utilizada foi uma revisão bibliográfica descritiva e qualitativa, analisando estudos publicados entre 2004 e 2024, em português e inglês. As bases de dados consultadas foram PubMed, Scielo e Google Scholar. A análise focou nos fatores desencadeantes do EHH, eficácia das intervenções emergenciais, protocolos de correção de hiperglicemia e distúrbios eletrolíticos, e o papel do acompanhamento endocrinológico na prevenção de episódios recorrentes. Os resultados indicam que o manejo adequado do EHH envolve fluidoterapia agressiva, administração criteriosa de insulina e monitoramento rigoroso dos níveis glicêmicos e eletrolíticos. Avanços recentes incluem a utilização de monitoramento contínuo da glicose e a aplicação de protocolos de tratamento padronizados que melhoram significativamente os resultados clínicos. Estudos mostram que a implementação de tais protocolos pode reduzir o tempo de internação e a mortalidade associada ao EHH.
A conclusão destaca a importância de uma abordagem sistemática e baseada em evidências no manejo do EHH. O diagnóstico precoce e intervenções emergenciais, como reposição de fluidos e controle glicêmico intensivo, são essenciais para estabilizar o paciente e prevenir complicações severas, como falência renal e disfunção neurológica. A continuidade das pesquisas nesta área é crucial para aprimorar as estratégias de tratamento, garantir a segurança e eficácia dos procedimentos, e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. |
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ISSN: | 2674-8169 2674-8169 |
DOI: | 10.36557/2674-8169.2024v6n6p1390-1411 |