Doença Inflamatória Intestinal em Idosos: Aspectos Clínicos e Estratégias Terapêuticas
A Doença Inflamatória Intestinal (DII), incluindo a Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa, é uma condição crônica que apresenta desafios únicos quando diagnosticada em idosos. Nesta população, os sintomas podem ser atípicos e frequentemente confundidos com outras condições comuns na terceira ida...
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Veröffentlicht in: | Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences 2024-12, Vol.6 (12), p.761-770 |
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Hauptverfasser: | , , , , , , , , , , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | A Doença Inflamatória Intestinal (DII), incluindo a Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa, é uma condição crônica que apresenta desafios únicos quando diagnosticada em idosos. Nesta população, os sintomas podem ser atípicos e frequentemente confundidos com outras condições comuns na terceira idade, como a diverticulite, o que dificulta o diagnóstico precoce e agrava os desfechos clínicos. Este estudo realizou uma revisão narrativa analisando 15 artigos selecionados entre 97 identificados, publicados entre 2010 e a presente data. Os resultados evidenciam a importância de biomarcadores, como a oncostatina M, que permitem o monitoramento não invasivo e o ajuste terapêutico individualizado, reduzindo a necessidade de procedimentos invasivos. Além disso, intervenções nutricionais, como dietas anti-inflamatórias e suplementação vitamínica, destacam-se como estratégias eficazes para minimizar complicações e promover a qualidade de vida. O suporte psicológico também se mostra fundamental para o manejo da DII em idosos, reduzindo transtornos como ansiedade e depressão, que podem interferir negativamente na adesão ao tratamento. No entanto, o uso de imunossupressores, como o metotrexato, exige cautela devido ao risco de toxicidade hepática e à maior vulnerabilidade a infecções oportunistas. A pandemia de COVID-19 acrescentou desafios adicionais a essa população, devido à imunossupressão e ao maior risco de complicações graves. Assim, o manejo da DII em idosos demanda uma abordagem multidisciplinar, que integre estratégias clínicas, nutricionais e psicológicas, buscando melhorar os desfechos clínicos e atender às necessidades específicas dessa população. |
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ISSN: | 2674-8169 2674-8169 |
DOI: | 10.36557/2674-8169.2024v6n12p761-770 |