Doença Inflamatória Intestinal em Idosos: Aspectos Clínicos e Estratégias Terapêuticas

A Doença Inflamatória Intestinal (DII), incluindo a Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa, é uma condição crônica que apresenta desafios únicos quando diagnosticada em idosos. Nesta população, os sintomas podem ser atípicos e frequentemente confundidos com outras condições comuns na terceira ida...

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Veröffentlicht in:Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences 2024-12, Vol.6 (12), p.761-770
Hauptverfasser: Manuela Guedes Cabral, Santos, Luiz Henrique, Pedro Vinicius de Almeida Andrade, Rayssa Geovanna Silva Monteiro, Mariana do Nascimento Oliveira, Ana Clara Colin Palhares, Tatyane Targino Morais, Leonardo Melo Freitas Jammal, Mariana Carvalho de Oliveira, Monaliza Gomes de Lucena Ribeiro, Elias Ferreira de Melo Queiroga, Raphael Salabert Ribeiro
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:A Doença Inflamatória Intestinal (DII), incluindo a Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa, é uma condição crônica que apresenta desafios únicos quando diagnosticada em idosos. Nesta população, os sintomas podem ser atípicos e frequentemente confundidos com outras condições comuns na terceira idade, como a diverticulite, o que dificulta o diagnóstico precoce e agrava os desfechos clínicos. Este estudo realizou uma revisão narrativa analisando 15 artigos selecionados entre 97 identificados, publicados entre 2010 e a presente data. Os resultados evidenciam a importância de biomarcadores, como a oncostatina M, que permitem o monitoramento não invasivo e o ajuste terapêutico individualizado, reduzindo a necessidade de procedimentos invasivos. Além disso, intervenções nutricionais, como dietas anti-inflamatórias e suplementação vitamínica, destacam-se como estratégias eficazes para minimizar complicações e promover a qualidade de vida. O suporte psicológico também se mostra fundamental para o manejo da DII em idosos, reduzindo transtornos como ansiedade e depressão, que podem interferir negativamente na adesão ao tratamento. No entanto, o uso de imunossupressores, como o metotrexato, exige cautela devido ao risco de toxicidade hepática e à maior vulnerabilidade a infecções oportunistas. A pandemia de COVID-19 acrescentou desafios adicionais a essa população, devido à imunossupressão e ao maior risco de complicações graves. Assim, o manejo da DII em idosos demanda uma abordagem multidisciplinar, que integre estratégias clínicas, nutricionais e psicológicas, buscando melhorar os desfechos clínicos e atender às necessidades específicas dessa população.
ISSN:2674-8169
2674-8169
DOI:10.36557/2674-8169.2024v6n12p761-770