Tratamento da Epilepsia em Crianças: Avanços na terapia medicamentosa e cirúrgica

O tratamento da epilepsia em crianças apresenta avanços significativos, tanto no uso de terapias medicamentosas quanto nas abordagens cirúrgicas, refletindo o esforço contínuo para melhorar os desfechos clínicos e a qualidade de vida dos pacientes. A epilepsia pediátrica, uma condição neurológica co...

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Veröffentlicht in:Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences 2024-12, Vol.6 (12), p.3017-3024
Hauptverfasser: BARROS DE MACEDO, RYAN RAFAEL, BARRÊTO MACIEL, KAREN MACIELEN, NEVES CALDERARI, RICARDO, LINS, ITALO RAFAEL, COSTA BERTOLDO, HUGO, MARINHO DE AZEVEDO, WERICK, RODRIGUES DE OLIVEIRA, ANA CAROLINA, DE ARAÚJO DOURADO, RAFAELLA CHRISTINA, FEITOSA DE ALMEIDA, NEYANDERSON, SOUZA ANDRADE, JENNYFER, BEZERRA DA SILVA, JACILENE, DE SOUZA MACIEL, CARLOS EDUARDO
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:O tratamento da epilepsia em crianças apresenta avanços significativos, tanto no uso de terapias medicamentosas quanto nas abordagens cirúrgicas, refletindo o esforço contínuo para melhorar os desfechos clínicos e a qualidade de vida dos pacientes. A epilepsia pediátrica, uma condição neurológica complexa, é frequentemente acompanhada por comorbidades como transtornos do espectro autista, ansiedade e déficits cognitivos, o que exige estratégias terapêuticas abrangentes. Antiepilépticos de primeira geração, apesar de eficazes, estão associados a efeitos adversos que podem agravar condições comórbidas. Alternativamente, medicamentos de segunda e terceira geração oferecem melhores perfis de segurança, embora ainda apresentem limitações em casos de epilepsia refratária. Em cenários de resistência aos medicamentos, a cirurgia de epilepsia surge como uma alternativa promissora, especialmente quando realizada precocemente, com taxas de redução significativa das crises. No entanto, os riscos cirúrgicos e os impactos cognitivos a longo prazo demandam uma seleção criteriosa dos pacientes e estudos adicionais para aprimorar os protocolos. O manejo ideal combina terapias personalizadas, acompanhamento multidisciplinar e intervenções baseadas em evidências, buscando equilibrar o controle das crises e o desenvolvimento cognitivo. Este artigo reforça a importância de uma abordagem individualizada para o manejo da epilepsia pediátrica, destacando a necessidade de avanços contínuos na pesquisa e na prática clínica.
ISSN:2674-8169
2674-8169
DOI:10.36557/2674-8169.2024v6n12p3017-3024