Abordagens Diagnósticas e Terapêuticas nas Cefaleias Primárias: Um Enfoque em Enxaqueca e Cefaléia Tensional

Introdução: As cefaleias primárias, como enxaqueca e cefaleia tensional, destacam-se como condições neurológicas prevalentes e incapacitantes, impactando a qualidade de vida e a produtividade laboral. Estas cefaleias possuem etiologias distintas, exigindo diagnósticos precisos e tratamentos específi...

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Veröffentlicht in:Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences 2024-12, Vol.6 (12), p.2166-2176
Hauptverfasser: Alves dos Santos, Naiane, Carolina De Assunção Leite, Júlia, Domiciano Dantas de Sousa, Jêssica, Galvão de Lima Martins Freire, Marcela, Ribeiro Barreto, Arthur, Barbosa Viana Filho, Alcione, Russely de Vasconcelos Lima, Dennis, Santos Pessoa, Jemima, Francisco Denardin dos Santos, Gabriel, Vitória Painim Infeld, Maria, Konzen Serpa, Valentina, Pereira dos Santos, Emilly, de Jesus Gama Barbalho, Deyrelle
Format: Artikel
Sprache:eng
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Zusammenfassung:Introdução: As cefaleias primárias, como enxaqueca e cefaleia tensional, destacam-se como condições neurológicas prevalentes e incapacitantes, impactando a qualidade de vida e a produtividade laboral. Estas cefaleias possuem etiologias distintas, exigindo diagnósticos precisos e tratamentos específicos para minimizar o risco de cronificação e abuso de analgésicos. Metodologia: Este estudo realizou uma revisão bibliográfica em bases científicas como PubMed, Google Scholar e SciELO, abrangendo publicações de 2015 a 2024. Os critérios de inclusão focaram em estudos sobre diagnóstico, tratamento e o papel de tecnologias de suporte à decisão clínica, excluindo artigos irrelevantes e revisões literárias sem dados primários. Resultados e discussões: Os achados indicam que a diferenciação diagnóstica entre enxaqueca e cefaléia tensional se beneficia de instrumentos clínicos, como o MIDAS, e de sistemas baseados em inteligência artificial, que aumentam a acurácia diagnóstica e reduzem a necessidade de exames de imagem. O tratamento agudo da enxaqueca inclui triptanos e AINEs, enquanto a profilaxia conta com betabloqueadores, anticonvulsivantes e anticorpos anti-CGRP. Na cefaleia tensional, o uso de analgésicos e técnicas não farmacológicas, como fisioterapia e controle do estresse, demonstrou eficácia. Considerações Finais: Conclui-se que o manejo eficaz das cefaleias primárias requer diagnóstico diferenciado, terapias personalizadas e o uso de tecnologias de inteligência artificial. A educação dos pacientes sobre a prevenção e o uso consciente de analgésicos é essencial para evitar a cronificação e promover uma abordagem terapêutica mais eficiente e custo-efetiva.
ISSN:2674-8169
2674-8169
DOI:10.36557/2674-8169.2024v6n12p2166-2176