O IMPACTO DA DIETA E MICROBIOTA NA PATOGÊNESE DE DOENÇAS REUMATOLÓGICAS: UM OLHAR ATUAL SOBRE A INTERAÇÃO NUTRICIONAL E IMUNOLÓGICA

As doenças reumatológicas autoimunes, incluindo a artrite reumatoide (AR) e o lúpus eritematoso sistêmico (LES), envolvem inflamação crônica, afetando a qualidade de vida de milhões de pessoas. A compreensão recente de como a dieta e a microbiota intestinal interagem com a imunidade trouxe novas per...

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Veröffentlicht in:Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences 2024-11, Vol.6 (11), p.3686-3696
Hauptverfasser: Almeida Costa Junior, Valdenor, Carvalho Menezes, Lorena, De Lima Rego Ferreira, Jéssica, Mariano Hildefonso, Diogo, De Sousa Marques, Davi, Cordeiro Dias, Aracelly, Lívia Matos de Menezes, Galvão Pereira Júnior, Jacks Daienne, Araujo Almeida Galvão, Giovanna Louise, Miranda Santos de Lima Costa, Thiago, Rodrigues dos Santos, Yasmim, Andrade Ferreira, Breno
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:As doenças reumatológicas autoimunes, incluindo a artrite reumatoide (AR) e o lúpus eritematoso sistêmico (LES), envolvem inflamação crônica, afetando a qualidade de vida de milhões de pessoas. A compreensão recente de como a dieta e a microbiota intestinal interagem com a imunidade trouxe novas perspectivas para o manejo dessas doenças. Este estudo explora como diferentes padrões alimentares, como a dieta ocidental e a dieta mediterrânea, modulam a microbiota e, consequentemente, a inflamação sistêmica associada a essas condições autoimunes. A dieta ocidental, rica em gorduras saturadas e açúcares, está associada ao aumento de bactérias pró-inflamatórias, exacerbando os sintomas das doenças reumatológicas. Em contrapartida, dietas ricas em fibras, como a mediterrânea, favorecem o crescimento de bactérias benéficas que produzem ácidos graxos de cadeia curta, fundamentais na redução da inflamação.Ensaios clínicos analisados indicam que intervenções dietéticas com prebióticos e probióticos ajudam a modular a resposta inflamatória, reduzindo citocinas como IL-6 e TNF-α em pacientes com AR e LES. Apesar dos resultados promissores, limitações incluem a variabilidade individual da microbiota, o que demanda abordagens personalizadas nas intervenções dietéticas. Futuros estudos de longo prazo são recomendados para consolidar essas intervenções como estratégias complementares ao tratamento farmacológico, visando uma abordagem integral e de baixo risco para pacientes com doenças autoimunes.
ISSN:2674-8169
2674-8169
DOI:10.36557/2674-8169.2024v6n11p3686-3696