O IMPACTO DA DIETA E MICROBIOTA NA PATOGÊNESE DE DOENÇAS REUMATOLÓGICAS: UM OLHAR ATUAL SOBRE A INTERAÇÃO NUTRICIONAL E IMUNOLÓGICA
As doenças reumatológicas autoimunes, incluindo a artrite reumatoide (AR) e o lúpus eritematoso sistêmico (LES), envolvem inflamação crônica, afetando a qualidade de vida de milhões de pessoas. A compreensão recente de como a dieta e a microbiota intestinal interagem com a imunidade trouxe novas per...
Gespeichert in:
Veröffentlicht in: | Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences 2024-11, Vol.6 (11), p.3686-3696 |
---|---|
Hauptverfasser: | , , , , , , , , , , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
Tags: |
Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
|
Zusammenfassung: | As doenças reumatológicas autoimunes, incluindo a artrite reumatoide (AR) e o lúpus eritematoso sistêmico (LES), envolvem inflamação crônica, afetando a qualidade de vida de milhões de pessoas. A compreensão recente de como a dieta e a microbiota intestinal interagem com a imunidade trouxe novas perspectivas para o manejo dessas doenças. Este estudo explora como diferentes padrões alimentares, como a dieta ocidental e a dieta mediterrânea, modulam a microbiota e, consequentemente, a inflamação sistêmica associada a essas condições autoimunes. A dieta ocidental, rica em gorduras saturadas e açúcares, está associada ao aumento de bactérias pró-inflamatórias, exacerbando os sintomas das doenças reumatológicas. Em contrapartida, dietas ricas em fibras, como a mediterrânea, favorecem o crescimento de bactérias benéficas que produzem ácidos graxos de cadeia curta, fundamentais na redução da inflamação.Ensaios clínicos analisados indicam que intervenções dietéticas com prebióticos e probióticos ajudam a modular a resposta inflamatória, reduzindo citocinas como IL-6 e TNF-α em pacientes com AR e LES. Apesar dos resultados promissores, limitações incluem a variabilidade individual da microbiota, o que demanda abordagens personalizadas nas intervenções dietéticas. Futuros estudos de longo prazo são recomendados para consolidar essas intervenções como estratégias complementares ao tratamento farmacológico, visando uma abordagem integral e de baixo risco para pacientes com doenças autoimunes. |
---|---|
ISSN: | 2674-8169 2674-8169 |
DOI: | 10.36557/2674-8169.2024v6n11p3686-3696 |