Chikungunya: Revisão das Evidências Científicas sobre Epidemiologia, Diagnóstico e Manejo Clínico
A febre Chikungunya é uma doença viral emergente causada pelo vírus Chikungunya (CHIKV), pertencente à família Togaviridae e transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. Desde sua identificação na Tanzânia, em 1952, a doença tem se espalhado globalmente, afetando milhões de pessoas....
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Veröffentlicht in: | Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences 2024-10, Vol.6 (10), p.545-556 |
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Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | A febre Chikungunya é uma doença viral emergente causada pelo vírus Chikungunya (CHIKV), pertencente à família Togaviridae e transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. Desde sua identificação na Tanzânia, em 1952, a doença tem se espalhado globalmente, afetando milhões de pessoas. As manifestações clínicas incluem febre de início súbito, artralgia debilitante e, em alguns casos, sintomas crônicos, o que torna a Chikungunya uma importante preocupação de saúde pública em áreas tropicais e subtropicais.
O objetivo desta revisão é consolidar as evidências científicas sobre a epidemiologia, diagnóstico e manejo clínico da Chikungunya, além de discutir os avanços recentes na pesquisa. Este trabalho visa fornecer um panorama atualizado sobre a doença, a partir da análise dos principais estudos disponíveis.
Do ponto de vista epidemiológico, Chikungunya tem se disseminado rapidamente em várias regiões do mundo. O maior surto recente ocorreu nas Américas, após 2013, com destaque para países como Brasil e Colômbia. O estudo de Morrison (2014) destaca as razões para a rápida propagação da doença, principalmente devido à ampla distribuição dos vetores. Além disso, a mutação no gene E1-A226V, descrita por Tsetsarkin et al. (2007), aumentou a competência vetorial do Aedes albopictus, facilitando a transmissão em áreas temperadas.
O diagnóstico da Chikungunya baseia-se em técnicas laboratoriais, incluindo PCR para detecção viral e sorologia para identificação de anticorpos IgM e IgG. Estudos de Simon et al. (2015) e Schwartz & Albert (2020) discutem a importância do diagnóstico diferencial, uma vez que os sintomas da doença podem ser confundidos com os de outras arboviroses, como dengue e zika.
No manejo clínico, o tratamento é majoritariamente sintomático, com foco no controle da dor e inflamação. O uso de anti-inflamatórios e analgésicos é recomendado, conforme revisado por Weaver & Lecuit (2015), mas ainda não existe tratamento antiviral específico.
Nos últimos anos, avanços promissores na pesquisa incluem o desenvolvimento de vacinas candidatas e terapias imunomoduladoras, conforme apontado por Hallengärd et al. (2014), oferecendo esperança para o controle futuro da doença. |
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ISSN: | 2674-8169 2674-8169 |
DOI: | 10.36557/2674-8169.2024v6n10p545-556 |