EVOLUÇÃO DAS INTERNAÇÕES POR CEFALEIA MIGRÂNEA NO BRASIL: UMA DÉCADA DE DESAFIOS E AVANÇOS NEUROLÓGICOS (2013-2023)
A enxaqueca, uma forma debilitante de cefaleia, afeta cerca de 15% da população mundial, com maior prevalência em mulheres. No Brasil, o aumento das internações hospitalares devido à enxaqueca reflete o impacto na saúde pública e na qualidade de vida dos pacientes. Entre 2013 e 2023, foram registrad...
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Veröffentlicht in: | Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences 2024-10, Vol.6 (10), p.518-529 |
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Hauptverfasser: | , , , , , , , , , , , , , , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | A enxaqueca, uma forma debilitante de cefaleia, afeta cerca de 15% da população mundial, com maior prevalência em mulheres. No Brasil, o aumento das internações hospitalares devido à enxaqueca reflete o impacto na saúde pública e na qualidade de vida dos pacientes. Entre 2013 e 2023, foram registradas 84.985 internações por cefaleia migrânea, com picos em 2019 e 2023. O Sudeste concentrou a maior parte dos casos (32,67%), e a faixa etária mais afetada foi entre 30 e 39 anos. Apesar dos avanços no tratamento, como o uso de antagonistas do receptor CGRP, há desafios no acesso a essas terapias, especialmente em regiões menos favorecidas. Além disso, a maioria das internações (94,28%) ocorreu em caráter de urgência, sugerindo a necessidade de melhorar o manejo preventivo da enxaqueca. Estratégias de saúde pública focadas na educação, prevenção e fortalecimento da atenção primária são essenciais para reduzir as hospitalizações e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. |
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ISSN: | 2674-8169 2674-8169 |
DOI: | 10.36557/2674-8169.2024v6n10p518-529 |