Impacto da Terapia com Insulina Inalada no Controle Glicêmico de Pacientes com Diabetes Tipo 1

A terapia com insulina inalada representa uma inovação no manejo do diabetes tipo 1, oferecendo uma alternativa menos invasiva às tradicionais injeções subcutâneas. Esse tratamento visa melhorar o controle glicêmico, especialmente na glicemia pós-prandial, ao proporcionar uma ação mais rápida e fisi...

Ausführliche Beschreibung

Gespeichert in:
Bibliographische Detailangaben
Veröffentlicht in:Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences 2024-10, Vol.6 (10), p.1521-1534
Hauptverfasser: Figueiredo de Oliveira Joffer, Vitória, Pinha Santos, Mariana Efigênia, Adames Jorge, Alexandre, Saldanha Araoz, Kendra Lohana, Casagrande, Diego Eduardo, Prudêncio Coelho, Cynthia, Bravo Fontolan Pedro, Nathalia, Souza Arinos, Isabele, Maia Marroni Vieira de Faria, Catharina, Lima Furucho, Danielle Cristina, Fontes da Silva, Marcelo, Avanci Júnior, José Amarildo
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
Tags: Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
Beschreibung
Zusammenfassung:A terapia com insulina inalada representa uma inovação no manejo do diabetes tipo 1, oferecendo uma alternativa menos invasiva às tradicionais injeções subcutâneas. Esse tratamento visa melhorar o controle glicêmico, especialmente na glicemia pós-prandial, ao proporcionar uma ação mais rápida e fisiológica. O objetivo deste estudo foi revisar a literatura existente para avaliar o impacto da insulina inalada no controle glicêmico de pacientes com diabetes tipo 1, com foco em eficácia, segurança, adesão ao tratamento e viabilidade econômica. A metodologia envolveu uma revisão integrativa de artigos publicados entre 2010 e 2023 nas bases de dados PubMed, SciELO, LILACS e Google Acadêmico, utilizando termos como “insulina inalada”, “controle glicêmico” e “diabetes tipo 1”. Os resultados indicam que a insulina inalada pode alcançar níveis de hemoglobina glicada (HbA1c) comparáveis aos de insulinas subcutâneas de ação rápida, com destaque para o controle da glicemia pós-prandial. Além disso, a insulina inalada é geralmente bem tolerada, com um impacto mínimo na função pulmonar em pacientes sem doenças respiratórias preexistentes. A adesão ao tratamento e a qualidade de vida dos pacientes que utilizam insulina inalada também se mostraram superiores, devido à ausência de múltiplas injeções diárias. No entanto, o custo elevado da insulina inalada e a necessidade de monitoramento da função pulmonar são limitações que devem ser consideradas. Em conclusão, a insulina inalada oferece uma alternativa eficaz e conveniente para o tratamento do diabetes tipo 1, especialmente para pacientes que buscam maior conforto e flexibilidade. Entretanto, sua implementação em larga escala enfrenta desafios econômicos e de acessibilidade, ressaltando a necessidade de estudos futuros que avaliem sua viabilidade em diferentes contextos e perfis de pacientes.
ISSN:2674-8169
2674-8169
DOI:10.36557/2674-8169.2024v6n10p1521-1534