Esclerose Múltipla: Avanços no Diagnóstico e Tratamento: Uma análise das técnicas de diagnóstico, como a ressonância magnética, e as terapias imunomoduladoras utilizadas no tratamento da esclerose múltipla

A esclerose múltipla (EM) é uma doença neuroimunológica crônica que afeta o sistema nervoso central e representa um desafio significativo para os pacientes e profissionais de saúde. Este artigo de revisão analisa os avanços no diagnóstico e tratamento da EM, destacando sua importância para a prática clínica. No contexto do diagnóstico, a ressonância magnética (RM) emergiu como uma ferramenta crucial, permitindo a detecção precoce de lesões no sistema nervoso central. Avanços na RM, incluindo técnicas como a espectroscopia por ressonância magnética e ressonância magnética de difusão, têm melhorado a precisão diagnóstica. No que diz respeito ao tratamento, terapias imunomoduladoras, como interferons beta e agentes modificadores da doença (DMDs), têm se mostrado eficazes na redução das recaídas e no controle dos sintomas. Além disso, a terapia personalizada está emergindo como uma tendência promissora, reconhecendo a variabilidade de resposta entre os pacientes. A progressão da incapacidade é uma preocupação central na gestão da EM, e terapias como o ocrelizumabe têm demonstrado desaceleração significativa nesse processo, especialmente em pacientes com EM primária progressiva. A busca por biomarcadores, como o neurofilamento leve (NfL) e quimiocinas, oferece a possibilidade de prever a progressão da EM e ajustar o tratamento de forma personalizada. Em resumo, os avanços no diagnóstico e tratamento da EM têm impactado positivamente a qualidade de vida dos pacientes. A medicina de precisão está no horizonte, prometendo terapias mais eficazes e personalizadas. Profissionais de saúde devem estar atualizados com as evidências mais recentes para proporcionar o melhor cuidado aos pacientes com EM.