Campanhas de Prevenção Primária da Dengue: impactos na epidemiologia em Belém-PA

Introdução: Em regiões tropicais, a dengue se configura como um dos principais problemas de saúde pública, de forma que urge a realização de medidas de controle da doença. Objetivo: Avaliar o impacto das campanhas de prevenção primária da dengue na epidemiologia da doença no município de Belém-PA. M...

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Veröffentlicht in:Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences 2023-09, Vol.5 (4), p.1948-1968
Hauptverfasser: Martins, Lucas Quaresma, Da Silva, Carolina Gomes, Alho, Márcia Larissa Batista, Moraes, Cássio Freitas, Sousa, José Vitor Araújo de, Sousa Júnior, Alcinês da Silva, Sousa, Alder Mourão de, Hanna, Leila Maués Oliveira
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:Introdução: Em regiões tropicais, a dengue se configura como um dos principais problemas de saúde pública, de forma que urge a realização de medidas de controle da doença. Objetivo: Avaliar o impacto das campanhas de prevenção primária da dengue na epidemiologia da doença no município de Belém-PA. Métodos: Este é um estudo observacional, transversal, com abordagem analítica quantitativa, realizado com dados secundários. Foram coletados os dados das campanhas de prevenção realizadas pela SESMA e de casos de dengue no período de 2014 a 2018 registrados na plataforma DATASUS. A análise dos dados ocorreu por meio de uma tendência temporal gaussiana, modelo parabólico de 6ª ordem e correlação linear. Resultados: Foram observadas quatro tendências na taxa de incidência de dengue (TID) em 265 semanas epidemiológicas: A) Aumento progressivo da TID de 2014 para 2015; B) Grande aumento da incidência em 2015; C) Diminuição da incidência em 2016 e D) Oscilação da TID de 2017 a 2018, com o final de 2018 apresentando os menores números. A correlação entre a dengue e as campanhas de prevenção mostrou-se fraca em todos os anos, porém, significativa em 2017 e 2018, com p= 0,0002/R= 0,4889 e p = 0,0051/R = - 0,3826, respectivamente. Conclusão: A TID teve um perfil oscilatório e se mostrou decrescente ao longo do período estudado, tendo uma fraca correlação com as ações de prevenção analisadas, sendo esta significativa em 2017 e 2018. 
ISSN:2674-8169
2674-8169
DOI:10.36557/2674-8169.2023v5n4p1948-1968