AVALIAÇÃO DE SINTOMAS DO ASSOALHO PÉLVICO E SEXUALIDADE EM DOIS GRUPOS DE MULHERES BRASILEIRAS: INDÍGENAS HUNI KUIN RESIDENTES EM JORDÃO, ACRE, E URBANAS RESIDENTES EM SÃO PAULO, CAPITAL

O organismo feminino passa por intensas mudanças ao longo da vida, e a região urogenital é impactada. Fatores biopsicossociais influenciam o aparecimento de disfunções. Este estudo objetivou avaliar função e sintomas pélvicos e sexuais em dois grupos de mulheres acima de 40 anos: indígenas e urbanas...

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Veröffentlicht in:Revista brasileira de sexualidade humana 2023-11, Vol.34, p.1124
Hauptverfasser: Burti, Juliana Schulze, Sales, Isa Maia, Silva, Priscila dos Santos, Mendes, Luciane Frizo
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:O organismo feminino passa por intensas mudanças ao longo da vida, e a região urogenital é impactada. Fatores biopsicossociais influenciam o aparecimento de disfunções. Este estudo objetivou avaliar função e sintomas pélvicos e sexuais em dois grupos de mulheres acima de 40 anos: indígenas e urbanas. As avaliações foram presenciais, por questionários sociodemográficos, FSFI e ICIQ-SF. Avaliou-se 70 mulheres (37 indígenas e 33 urbanas), com idade média de 55 ± 12 anos. 53% eram casadas, 39% analfabetas, com maior percentual de analfabetas nas indígenas (73%), que apresentaram maior IMC, maior número de filhos e partos vaginais. As urbanas relataram mais cesarianas e maior dificuldade na amamentação. Houve alto percentual de mulheres com incontinência urinária (56%), principalmente por esforço, com percentual maior nas urbanas (73%). Embora as indígenas apresentassem menos perdas urinárias, essas tinham maior gravidade. 63% eram sexualmente ativas, e as indígenas apresentaram melhor satisfação geral. A principal queixa sexual foi diminuição da libido, seguida de baixa lubrificação. As indígenas apresentaram pior autoconhecimento, com 97% relatando nunca ter olhado para a região urogenital. Fatores biopsicossociais interferem na saúde de mulheres, tornando necessário um olhar mais amplo dos profissionais que trabalham com essa população.
ISSN:0103-6122
2675-1194
DOI:10.35919/rbsh.v34.1124