real e o ficcional: o sertão do São Francisco nos romances Os cabras do coronel e A Dama do Velho Chico
A literatura é produzida a partir da construção imaginária dos escritores que lançam um olhar sobre a realidade e a interpretam, constituindo assim universos simbólicos. Com isso, observa-se que Wilson Lins no seu romance Os cabras do Coronel (1964) e Carlos Barbosa em A dama do Velho Chico (2002),...
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Veröffentlicht in: | Tabuleiro de Letras 2023-06, Vol.17 (1), p.169-180 |
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Hauptverfasser: | , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | A literatura é produzida a partir da construção imaginária dos escritores que lançam um olhar sobre a realidade e a interpretam, constituindo assim universos simbólicos. Com isso, observa-se que Wilson Lins no seu romance Os cabras do Coronel (1964) e Carlos Barbosa em A dama do Velho Chico (2002), ao lançarem seus olhares sobre o universo sertanejo do São Francisco, recriam em suas obras possibilidades de representação daquele espaço. Os dramas dos sertanejos retratados por muito tempo como os eternos retirantes, reconfiguram-se e revelam suas vivências em meio às intempéries climáticas, constituindo seus modos de vida. A relação estabelecida entre o real e o ficcional, nos permitiu apresentar algumas discussões a respeitos do conceito de verossímil apresentado por Tzvetan Todorov (2003) e como Linguagem e Literatura se articulam para a constituição do texto literário pautada por Lúcia Castelo Branco e Ruth Silva Silviano Brandão (1995). Assim, os dramas dos sertanejos retratados por muito tempo como os eternos retirantes, se reconfiguram e revelam as vivências de um povo que em meio às intempéries climáticas, constituem seus modos de vida enriquecidos culturalmente e fertilizados pelas águas do Velho Chico. |
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ISSN: | 2176-5782 2176-5782 |
DOI: | 10.35499/tl.v17i1.16861 |