Formação docente para educação especial inclusiva: os currículos das licenciaturas em geografia nas universidades públicas do Paraná em 2018
Objetivou-se, nessa pesquisa, analisar as grades curriculares dos cursos de licenciatura em Geografia das universidades públicas de âmbito estadual e federal no Estado do Paraná, até o ano de 2018, buscando-se identificar as disciplinas que abordam a educação inclusiva, bem como a organização destas...
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Veröffentlicht in: | Geografia em Atos (Online) 2020-12, Vol.4 (19), p.38-62 |
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Hauptverfasser: | , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Objetivou-se, nessa pesquisa, analisar as grades curriculares dos cursos de licenciatura em Geografia das universidades públicas de âmbito estadual e federal no Estado do Paraná, até o ano de 2018, buscando-se identificar as disciplinas que abordam a educação inclusiva, bem como a organização destas, no caso de disciplinas e/ou conteúdos presentes em determinados componentes curriculares pedagógicos das Instituições de Ensino Superior/IES públicas do Paraná. Delimitou-se como locus da pesquisa, portanto, os Projeto Pedagógico do Curso/PPC dos cursos de Geografia, em vigor até o ano de 2018. Em relação aos procedimentos metodológicos, foram utilizadas fontes secundárias (documentos institucionais, como o Projeto Pedagógico do Curso Superior de Licenciatura em Geografia, grade curricular e o componentes) e estas foram discutidas à luz de referencial teórico acerca do Currículo, Educação Inclusiva e da Formação Inicial de Professores, temáticas essas abordadas por Hummel e Silva (2017), Jesus (2012), Pimenta e Anastasiou (2008), Romanowski (2016), Saviani (2009), Tanuri (2000), Callai (1995) e Pontuschka; Tomoko e Cacete (2009). Verificou-se que, em grande parte das universidades, a presença da educação especial na perspectiva inclusiva na grade curricular ainda é incipiente, pois, na maioria delas, a única disciplina com cunho inclusivo é a de Língua Brasileira de Sinais/LIBRAS, dada a obrigatoriedade prevista na Lei nº. 10.436, de 24 de abril de 2002. Conclui-se que essa pouca oferta de disciplinas voltadas para educação inclusiva reflete no cotidiano dos professores no exercício da docência, que se sentem inseguros para trabalhar com os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento ou altas habilidades, inclusos no ensino regular, o que tem resultado em estresse para professor e na exclusão pedagógica dos alunos. |
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ISSN: | 1519-8367 1984-1647 |
DOI: | 10.35416/geoatos.v4i19.7723 |