A prevalência das internações por trombose, tromboflebite, flebite e embolia de 2018 a 2022 no Brasil e sua relação com o COVID-19

A formação de trombos em um ou mais vasos sanguíneos é definida como trombose, existem três tipos essenciais da doença: trombose venosa profunda (TVP), trombose venosa superficial e trombose arterial. Entre os anos de 2012 e 2022 evidenciou-se que há um média de 113 internações diárias por essa causa no Brasil. Há inúmeros fatores de risco que podem predispor trombose, como, tabagismo, diabetes mellitus, obesidade, hipertensão, além do novo coronavírus responsável pela pandemia COVID-19 que demonstrou ter fatores desencadeadores de eventos trombóticos. O objetivo deste trabalho é analisar as informações de saúde sobre flebite, tromboflebite, embolia e trombose venosa. Trata-se de um estudo observacional, descritivo, transversal, quantitativo e retrospectivo; realizado com análise de dados secundários através do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS) no período de 2018 a 2022 no Brasil. Observou-se 204.138 internações de 2018 a 2022, com predominância na região Sudeste. Averiguou-se uma redução significativa das internações por estes eventos trombóticos, período o qual a grande prioridade do Sistema de Saúde era o novo coronavírus. Quanto ao sexo nota-se uma maior prevalência nas mulheres, responsável por 61% das internações. Com relação à faixa etária, o predomínio esteve entre 40-69 anos, já no quesito da etnia, a raça branca representou 40% das internações. Embora tenha ocorrido uma redução nas internações, os números ainda são preocupantes, isso mostra a necessidade da implementação de programas e melhorias no Sistema Único de Saúde (SUS) quanto ao combate, manuseio e prevenção dessas doenças.