Estenose cervical uterina em mulheres pós-menopausadas submetidas ao exame de vídeo-histeroscopia ambulatorial – prevalência e achados

Introdução: A estenose do canal cervical uterino (ECCU) é o estreitamento patológico do orifício cervical interno do útero, onde há a criação de um obstáculo da comunicação entre o canal vaginal e a superfície interna uterina. Trata-se de condição capaz de apresentar consequências clínicas signific...

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Veröffentlicht in:Brazilian Journal of Development 2023-08, Vol.9 (8), p.23633-23647
Hauptverfasser: Pires, Carolina Pereira, Murta, Luisa de Sousa Mattos, Falcão Júnior, João Oscar de Almeida, Messias, Beatriz Chiari, Paiva, Bruna Stancioli, Moreira, Letícia Alves, Santos, Bruna Cançado Beltrão, Nogueira, Giovana Rios Pimenta
Format: Artikel
Sprache:eng
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Beschreibung
Zusammenfassung:Introdução: A estenose do canal cervical uterino (ECCU) é o estreitamento patológico do orifício cervical interno do útero, onde há a criação de um obstáculo da comunicação entre o canal vaginal e a superfície interna uterina. Trata-se de condição capaz de apresentar consequências clínicas significativas, como sangramento uterino anormal, infertilidade e dificuldade para o Exame de Vídeo-histeroscopia (EVH). Estima-se que sua incidência na população feminina geral seja cerca de 3,4%-4,7%, mas não é possível encontrar dados de prevalência da condição em populações específicas, como em mulheres na pós-menopausa (MPM). Estas apresentam maior predisposição à ECCU e, muitas vezes, são subdiagnosticadas. Objetivo: Analisar a prevalência de ECCU em pacientes pós-menopáusicas submetidas ao EVH, além dos achados clínicos e histeroscópicos correspondentes. Método: Estudo observacional, analítico e transversal, realizado a partir da análise de dados coletados em um Hospital Universitário em um período de 9 meses de 2022. Resultados: Contou-se com a coleta de dados de 283 pacientes, das quais cerca de 21,2% apresentaram a presença de ECCU. Ou seja, comparada à população feminina geral, a prevalência de  ECCU é maior em MPM. Ademais, não houve associação significativa entre a presença de ECCU e variáveis como parto cesáreo, complicação gestacional, comorbidade, cirurgia uterina prévia, infertilidade e achados ao USTV. Conclusão: Constatou-se a prevalência de 21,2% de ECCU em 283 participantes. Destaca-se a importância de serem realizados mais estudos sobre o tema para manutenção do diagnóstico e tratamento precoces da ECCU.
ISSN:2525-8761
2525-8761
DOI:10.34117/bjdv9n8-035